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Artigo N.º 4719 - Der Spiegel, principal revista alemã, quer a demissão de Bento XVI
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Postado em: 28/03/10 às 18:22:54 por: James
Categoria: Destaque
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=4719
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Enviado por: Márcia

Pede também que rezemos pelo nosso Santo Padre

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Direta Roma, especial para Terra Magazine.

–1. Der Spiegel e a cabeça do papa Ratzinger.

Para os clérigos de plantão no Vaticano, existe uma guerra em curso, promovida pela “mass mídia” e o alvo é o papa Bento XVI.

Depois da denúncia de ontem (confira post abaixo), –referente ao caso do padre pedófilo Lawrence Murphy ( teria abusado de 200 crianças) e às imputadas omissões dos então cardeais Joseph Ratzinger e Tarcisio Bertone quando estavam à frente da Congressão para a Doutrina da Fè (ex- Santo Ofício da Inquisição),  o jornal The New York Times voltou à carga.

Agora, o jornal norte-americano apresenta uma nova versão sobre o escândalo provocado pelo padre alemão Peter Hullerman, também acusado de pedófilia.

Diante de cenários a revelar histórias de abusos sexuais e apontar acobertamentos, como se nada tivesse acontecido, a prestigiosa revista Der Spiegel foi fundo. Ou seja, o Der Spiegel, –diante das matérias do The New York Times e de o bispo da alemã diocese de Fulda haver reconhecido “pesadas omissões” em episódios que escandalizaram o país–, coloca na sua manchete uma inquietante pergunta: “Por que o papa Bento XVI não se demite ?”

–2. Nova versão.
Depois do caso de abusos sexuais que vitimaram crianças do famoso coral da Catedral de Ratisbona, –onde o irmão mais velho do papa era diretor musical e disse jamais ter ouvido falar de pedofilia–,vieram à tona os abusos cometidos pelo abade alemão Peter Hullermann. Então, especulou-se o atual papa Ratzinger, quando era arcebispo de Munique (março de 1977 a fevereiro de 1982), teria abafado o caso.

O abade Hullermann fora removido da diocese de Essen para a de Munique, em janeiro de 1980. Esse abade deveria realizar terapia em Munique, em face do seu envolvimento com a pedofilia. Mas, o abade acabou encaminhado a uma paróquia para desenvolver atividade pastoral, sem restrições. Em 1986, quando Ratzinger já havia assumido (1981), a convite do papa Wojtyla, a Congregação para a Doutrina da Fé, ex-Santo Ofício da Inquisição, o abade pedófilo, por outros abusos sexuais, foi condenado pela Justiça alemã: 18 meses de cárcere, com suspensão condicional da execução da pena (sursis).

O papa Ratzinger foi isentado pelo vigário geral de Munique. Referido clérigo, Gerhard Gruber, disse que o então arcebispo Ratzinger não sabia de nada e nunca havia tomado conhecimento do episódio a envolver o abade Hullermann. Frisou ainda que  assumia toda a responsabilidade pelo encaminhamento do abade pedófilo a outra paróquia ao invés de enviá-lo a uma clínica para tratamento.  O certo é que Hullermann nunca foi punido pela Igreja.

Para o The New York Times, a história foi outra, pois Ratzinger, em 20 de janeiro de 1980, recebera um documento da diocese de Essen sobre o caso Hullermann e nele constava a decisão de transferência para Munique para fins de tratamento. O jornal destaca que o tal documento, datado de janeiro de 1980, foi confirmado “por duas fontes eclesiásticas”.

Com a matéria, o jornal quer demonstrar que Ratzinger tinha se inteirado do caso do abade Hullermann e que Gruber faltou com a verdade.

—3. Reação da Igreja.
O padre Federico Lombardi, uma espécie de assessor de imprensa do papa Bento XVI, classificou a matéria do The New York Times como “mera especulação”, em cima de algo requentado e sobre o qual o monsenhor Gruber “assumiu a plena responsabilidade da sua própria e errada decisão”.

–4. Giro de notícias pelo mundo.

O jornal espanhol El Mundo , no seu sitio web, trata da nova acusação inserida no jornal The New York Times e registra o desmentido por parte do Vaticano.

O britânico The Times, na sua página on-line, endossa a versão do The New York Times e reconstrói o acontecido com o abade Peter Hullermann que, ao invés de psicoterapia, foi enviado para atividade religiosa apostólica, sem restrições.

Para o francês Le Monde, conforme sítio web, o papa Ratzinger passa por “momento delicado” em fase da multiplicação de casos de pedofilia que não deram em nada.

–5.PANO RÁPIDO. Por aqui, é intenso o vendaval do lado do rio Tevere, onde está incrustado o pequeno estado do Vaticano. Nas homilias da missa domenical os temas são apenas espirituais e ligados ao tempo penitencial da Quaresma. Enquanto isso, ecoam as palavras do padre Raniero Cantalamessa, da Casa Pontifícia: “ A Igreja, com humildade, sairá, desta guerra, mais esplendorosa do que nunca”. Espera-se, pois a linha do “abafar” fere aos direitos humanos e passa a idéia de conivência.

A “tolerância zero” proclamada por Ratzinger, com comunicações às autoridades laicas e colaboração nas investigações, é que melhor se enquadra  à doutrina Cristã e conforta os católicos.

–Wálter Fanganiello Maierovitch–


Fonte: http://maierovitch.blog.terra.com.br/2010/03/27/jornal-alemao-quer-a-demissao-de-bento-xvi-e-new-york-times-volta-a-atacar-ratzinger/



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