Postado em: 16/10/10 às 07:24:24 por: James
Categoria: Destaque
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=6430
Marcado como: Artigo Simples
Ver todos os artigos desta Categoria: Destaque
por Michael Holden
Iain Lobban, diretor do Government Communications Headquarters (GCHQ), afirmou que sistemas do governo britânico são alvo de 1.000 tentativas mensais de infiltração.
"O ciberespaço é disputado a cada hora, a cada dia, a cada minuto, a cada segundo", disse ele em um raros discurso, na noite de terça-feira. Suas declarações, feitas diante de uma plateia em Londres, foram publicadas na quarta-feira.
A Internet reduziu "as barreiras de acesso ao jogo da espionagem", disse. Sua expansão eleva o risco de perturbações à infraestrutura, por exemplo usinas de energia e serviços financeiros, segundo ele.
"A ameaça é real e digna de atenção", disse Lobban, cujo GCHQ, uma grande operação de escuta semelhante à Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, cuida de atividades como decifração de códigos e coleta de informações.
Políticos e líderes dos serviços de espionagem britânicos e do restante do mundo vêm lançando alertas cada vez mais frequentes sobre a crescente ameaça da guerra cibernética.
A questão ganhou destaque no mês passado quando especialistas em segurança sugeriram que o worm Stuxnet, que ataca um sistema industrial amplamente utilizado, pode ter sido criado por um Estado a fim de atacar instalações nucleares no Irã.
"É verdade que vimos o uso de técnicas de guerra cibernética por um país contra outro, a fim de criar pressão diplomática ou econômica", disse Lobban no Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, sem mencionar detalhes específicos.
Um relatório parlamentar recente informou que o GCHQ havia indicado que países como Rússia e China representam a maior ameaça de ataque eletrônico contra o Reino Unido.
Os Estados Unidos estão criando um Cibercomando em suas forças armadas para proteger suas redes e montar ataques cibernéticos, e Lobban disse que é preciso haver acordo sobre "normas corretas de comportamento no ciberespaço para os Estados responsáveis."