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Artigo N.º 6205 - VESTES IMODESTAS - Cruzada Mariana pela pureza - CAPÍTULO II –
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Postado em: 15/09/10 às 01:11:17 por: James
Categoria: Artigos Enviados
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A IMODÉSTIA NOS VESTIDOS DAS MULHERES É TÃO IMPORTANTE QUANTO NOS É APRESENTADA ÀS VEZES?

É extremamente importante, muito mais do que muitas mulheres compreendem. De fato, é o ponto de partida obrigatório para uma genuína Cruzada pela Pureza.
Foi somente após a introdução em larga escala das modas imodestas na sociedade que as forças de corrupção puderam, com sucesso, inundar o mercado com uma literatura altamente obscena e tumultuar os teatros e as ondas de transmissão com figuras imorais. Como, então, podemos esperar acabar com todas essas coisas se nos falta a coragem de pôr um termo ao fato de que nossas próprias mulheres Católicas marchem no “vergonhoso desfile da carne”? O primeiro passo, pois, para a modéstia social é a modéstia de nossas mulheres.
AS MULHERES ESTÃO DESPREVENIDAS DO MAL DAS MODAS IMODESTAS?
Muitas recusam crer que seus adornos semi-nus sejam a fonte de inúmeras e perigosas tentações para o sexo oposto. Algumas negam qualquer responsabilidade ao levar outros ao pecado por esta via. Outras tentam cobrir sua culpa por meio de insinuações indecentes como: “Ele deve ter uma mente suja”.
COMO VOCÊ EXPLICA TAIS ATITUDES?
Algumas mulheres certamente conhecem mais. Ainda assim, muitas outras atualmente desconhecem o fato de que o instinto sexual é mais forte nos homens do que nas mulheres. “Um escasso enfeite em um homem não me afeta em nada”, dizem algumas mulheres, e geralmente com sinceridade. A questão implicada é: “Por que os homens são tentados por um escasso enfeite de uma mulher?” Outra observação impertinente, “Não é mais que pele”, não leva em conta que é precisamente a pele que desperta a concupiscência no homem.
NÃO HÁ NENHUMA RAZÃO SÓLIDA PARA DEIXAR AS MULHERES EM TAL IGNORÂNCIA NUMA MATÉRIA TÃO SÉRIA
Alguns homens são afligidos com pensamentos e desejos impuros pelo simples fato de olharem um belo rosto feminino, ainda que uma mulher tenha um comportamento e vestidos modestos. Mas quando o comportamento é imodesto, ela se torna uma tentadora para muitos homens normais, que caem diante de tais seduções:
“Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (S. Mateus V, 28). As mulheres que são indiretamente imodestas estão incluídas nesta sentença, sendo cooperadoras com os pecados dos homens.
ISTO NÃO PROVA QUE TAIS HOMENS “TÊM UMA MENTE SUJA”?
 
De modo algum. Deus fez com que a mulher fosse bela e atraente ao homem por que assim era conveniente ao Seu projeto de procriação dos homens dentro de um matrimônio legítimo. Como conseqüência do pecado original, o homem deve constantemente lutar para dominar esta atração. Se não o faz, e se não se fortifica por meio da oração, o pecado rapidamente entra em sua alma e o adultério no seu coração.
Esta é a razão pela qual os autores ascéticos previnem os homens contra admirar intencionalmente o rosto de uma mulher. O mundo consideraria Santo Afonso um louco por ter feito o voto de jamais olhar na face de uma mulher, incluindo sua própria mãe. Mas Santo Afonso o fez, pois estava determinado a passar por esta vida sem contrair um só pecado mortal: “A vida do homem sobre a terra é um combate” (Jó VII, 1).
O mundo, incluindo os Católicos mundanos, ignora as regras sólidas do ascetismo, que sempre foram apresentadas no Antigo Testamento, como: “Não detenhas o olhar sobre uma jovem, para que a sua beleza não venha a causar tua ruína” (Eclo IX, 5). “Muitos pereceram por causa da beleza feminina, e por causa dela inflama-se o fogo do desejo” (Eclo IX, 9).
A MULHER É, ENTÃO, CONSIDERADA COMO ALGO MAU E QUE DEVE SER EVITADO?
Não! Mas esta questão está inteiramente relacionada com o assunto. Seu grau de bondade depende de quão fielmente ela desempenha a função que Deus lhe deu, como auxiliar do homem e não como sua tentadora. Pela sua modéstia ela pode usar seu encanto para domar as paixões do homem; pela imodéstia sua beleza se torna a ruína do homem.
Isto torna as mulheres as guardiãs da castidade no mundo.
Eis porque Deus deu à mulher um senso muito mais delicado de modéstia do que ao homem. Não somente para proteger sua própria integridade, mas também para proteger o homem contra a fúria de suas paixões. Quando a mulher é modesta, o homem será o único culpado se ele cair nas tentações da carne. Mas quando ela decide expor partes do corpo que deveriam estar cobertas se torna uma sedutora, partilhando assim a culpa do homem. De fato, os Teólogos ensinam que o pecado da sedutora é muito maior que o da pessoa seduzida.
POR QUE ESTE SENSO DE MODÉSTIA ESTÁ AUSENTE EM TANTAS MULHERES?
Elas o perderam. Isso ocorre freqüentemente na infância, quando as mães fazem com que suas crianças considerem normal o uso de vestes curtas.
Este senso de culpa ou de vergonha é perceptível, mas em menor grau, no que diz respeito aos outros pecados. Quando uma criança diz sua primeira mentira, ela cora. Após sua centésima mentira, não acontece nada. Assim também, quando uma menina aparece em público pela primeira vez com vestes imodestas, ela experimenta o sentimento de vergonha; o senso de modéstia ainda está presente. Após aparições repetidas este senso de vergonha rapidamente vai embora. Mas Deus plantou este senso de modéstia no coração de cada mulher.
Esta perda feminina do senso de modéstia é indicada por Pio XII, que diz: “Quantas jovens há que não vêem nenhuma má ação ao seguirem certos estilos vergonhosos, como se fossem ovelhas. Elas certamente corariam se pudessem adivinhar à impressão que causam e os sentimentos que produzem naqueles que as vêem (17 de julho de 1954).”
OS PAIS PARTILHAM A CULPA POR ESTE ESTADO TÃO TRISTE DAS COISAS?
 
Sim, e muito. Basta uma moça se vestir modestamente para que suas ridículas mães venham desencorajá-las, e até mesmo impedi-las. Leve em consideração as SÉRIAS ADMOESTAÇÕES do Papa Pio XII: “Ó mães cristãs (e pais), se soubésseis o futuro de aflição e de perigo, de vergonha mal-contida, que vós preparais para os vossos filhos e filhas ao os acostumarem de modo imprudente a viverem parcamente vestidos e fazendo-os perder o senso de modéstia, teríeis vergonha de vós mesmos e do mal dado àqueles pequenos que o Céu confiou aos vossos cuidados para serem instruídos na dignidade e na cultura Cristãs”.
Este aviso deveria fazer com que os pais considerassem mesmo as modas infantis: roupas que com dificuldade cobrem as fraudas e que têm somente alças e não mangas, vestidinhos para meninas que deixam a frauda completamente exposta e peças que não cobrem absolutamente nada das pernas.
A Bíblia nos ensina: “Ensina uma criança no caminho que ela deve seguir”. É de impressionar que essas crianças, com o passar do tempo, seguindo estes caminhos vergonhosos, tenham perdido o senso de modéstia? A partir das modas infantis semi-nuas, o vagalhão da imodéstia engoliu todas as faixas etárias de ambos os sexos até o mais alto grau de nudez.
Considere também a culpabilidade dos pais que, não querendo serem taxados de antiquados, fogem da autoridade que Deus lhes conferiu e permitem que suas filhas e filhos vistam roupas imodestas ou calças transexuais (do sexo oposto),dizendo: “É apenas um capricho de adolescentes. Todo mundo usa! Não tem qualquer perigo!”.
O feminismo fez incursões trágicas ao minar a legítima autoridade do pai em casa, desvirtuando seu instinto natural de proteger e salvaguardar a modéstia e a pureza das mulheres da casa. Tal característica, dada a ele por Deus, é ridicularizada como patriarcal e chauvinista. Assim, auxilia-se Satan a expor as mulheres e moças às luxúrias e paixões dos apetites mundanos da moda, sem que tenham alguém que possa defender a honra delas! Muitos pais zelosos foram reduzidos ao silêncio por esposas e filhas moldadas pela moda, quando se opuseram às suas vestes imodestas. Infelizmente, a busca que têm pela “paz doméstica” não é caridade, mas covardia! Equivale a um abandono de seus deveres de serem protetores da inocência e da virtude, como Cristo o é.
EXISTEM OUTRAS VIAS DE CORRUPÇÃO PELAS QUAIS NOSSAS CRIANÇAS PERDEM SEU SENSO DE MODÉSTIA?
SIM! Uma das formas de corrupção mais sutis e insidiosas à qual nossas crianças estão expostas são as bonecas anatomicamente corretas. As bonecas da moda são especialmente ofensivas. O surgimento do plástico revolucionou a habilidade dos fabricantes de criar bonecas muito semelhantes à vida real. Infelizmente, a modéstia foi a última das coisas a ser considerada. Sem refletir, muitos pais tolos fizeram filas para assegurar que suas filhas tivessem as bonecas mais novas e “melhores”. As muito populares bonecas da moda foram, entretanto, um instrumento excepcionalmente eficaz pelo qual o demônio deu às meninas imagens de mulheres nuas para brincarem, sem mencionar a curiosidade que isso fez surgir nos garotos, semeando as sementes da concupiscência em seus corações. Quando as crianças brincam, elas imitam a vida, preparando-se para a fase adulta. O primeiro impulso de uma criança é despir uma boneca. Quando é que os pais dariam a suas crianças um livro com figuras de mulheres nuas para olharem? E ainda os pais não têm nenhuma náusea de dar às suas crianças uma pequena mulher de plástico nua para tocar, olhar e trabalhar a fantasia! Deveríamos corar ao vermos estes brinquedos se propagando sem controle!
Para chegar ao cúmulo, as roupas imodestas que essas bonecas vestem encorajam nossas filhas a vesti-las. As vestes glamurosas se tornam um padrão de beleza para nossas inocentes crianças desde uma idade impressionante. A honestidade deve considerar o tipo de afirmação que essas bonecas fazem às nossas crianças. A boneca é sempre “legal”, “no último estilo” e diz: “Você não quer ser assim também?”. Mas que esquema oportunamente diabólico! Deste modo, nossa cegueira ou nossa inocência em buscar uma diversão a elas se torna uma fonte de duplo escândalo!
HÁ ALGUM MODO DE CORRIGIR ESTA SITUAÇÃO?
Sim! Não compre bonecas feitas com um corpo anatomicamente correto! Há muitas bonecas aceitáveis e disponíveis com um corpo feito de pano e cabeça, pés e mãos feitos de plástico.
O QUE FAZER SE SUA CRIANÇA JÁ POSSUI ESSE TIPO OFENSIVO DE BONECAS?
 
Use esta oportunidade para dar à sua criança uma lição de modéstia. Faça-a ajudá-la a colar permanentemente ou a costurar na boneca, roupas modestas. Modifique ou remova peças imodestas do guarda-roupa desta boneca. Lembre-se: você estará exercendo sua autoridade paternal, dada por Deus, ao fazer isto. Deus lhe dará as graças necessárias para permanecer forte e agir com tato ao implementar e sustentar sua posição!
COMO AS MULHERES QUE PERDERAM O SENSO DE MODÉSTIA DEVEM FAZER PARA JULGAR UM VESTIDO MODESTO DE UM IMODESTO?
Elas não o podem fazer sem ajuda. Elas criaram uma consciência errônea, ou uma consciência que é relaxada ou perplexa. O senso de modéstia era para elas o que um compasso é para um marinheiro nos mares. Tendo perdido este compasso dado por Deus, devem procurar outro para dirigirem sua direção e, tanto quanto possível, restaurar esta vergonha que nós chamamos senso de modéstia. Elas devem seguir padrões definidos de vestidos modestos estabelecidos por uma autoridade competente.
UM COMPASSO OU GUIA SEGURO NÃO É UMA QUESTÃO DE COSTUME SEM PADRÕES RESTRITIVOS?
 
Há lideres Católicos que ensinam que “a modéstia no vestir é uma questão de costume e de convenção”. Tal ensinamento é falso, pois ignora a suprema autoridade da Igreja, investindo essa autoridade na sociedade humana falível. Isso leva a todo tipo de conclusões absurdas.
 
Se o costume torná-se a nudez pública uma virtude, por que Deus achou necessário, no Paraíso, mudar os trajes de Adão e Eva por vestes feitas por Ele, a fim de cobrir a vergonha deles após a queda? O costume pode somente indicar logicamente que uma desonestidade pública virou hábito.
A opinião que permite ao costume decidir a questão da moralidade é refutada por Pio XII em uma frase curta: “Há sempre uma norma absoluta a ser preservada na modéstia do vestir” (8 de novembro de 1957). O costume dá pouca atenção a normas absolutas, mas é fruto de outro falso princípio: “A maioria nunca pode estar errada”. Dizer que “a modéstia é uma questão de costumes” é tão falso quanto dizer que “a honestidade é uma questão de costumes”.
O pecado é tão imundo e perigoso hoje quanto ele sempre foi. Não desculpa simplificações no vestir com a justificativa de que todo mundo o faz. O mal nunca deve ser feito, mesmo que todos o façam. Não se pode dizer que está tudo bem se vestir imodestamente só por que se vestir modestamente é fora de moda. É Deus, e não o povo, que declara o que é certo ou errado. Deus, a Igreja e Seu Vigário são retos, mesmo que todo o mundo afirme que estão errados! A miséria do mundo é devida a esta auto-suficiência que coloca nosso prazer, nosso orgulho e nossa conveniência à frente da Vontade de Deus.
O QUE DIZER DAQUELES QUE AFIRMAM QUE “O COSTUME NÃO NOS AFETA”?
 
O Papa Pio XII, novamente, chama esta aplicação deste antigo princípio à modéstia de “o mais insidioso dos sofismas”. Ela chama a atenção para o fato de que alguns o usam “para rotular como antiquada a revolta das pessoas honestas contra modas que são muito atrevidas” (8 de novembro de 1957).
Visões costumeiras podem nem sempre deixar marcas no conhecimento de alguém. Nove olhadas superficiais para uma mulher mal-vestida podem não terminar por despertar seriamente a concupiscência da carne, enquanto que a décima pode se revelar fatal para a alma. A concupiscência pode freqüentemente permanecer dormente, mas nunca morre em um homem normal.
Há outra consideração importante a fazer. Todo olhar consciente dispara uma imagem na imaginação. Esta figura, de uma mulher indecente, pode sair rapidamente da memória. Então, inesperadamente, talvez cinco ou dez anos depois, ela emerge do fundo da mente e projeta a si mesma na consciência de sua vítima, para atormenta-la contra a pureza.
Essas lições oportunas dos mestres espirituais são desconhecidas ou ignoradas pelos mundanos. De outro modo não teriam como usar desculpas do tipo: “O que é costumeiro não nos afeta”.
AS MULHERES PODEM SEGUIR COM SEGURANÇA O SLOGAN: “PODE-SE SEGUIR AS MODAS EXISTENTES SE OS EXTREMOS SÃO EVITADOS”?
Este é outro sofisma, que não possui fundamento sólido em Teologia. Ela representa um compromisso açucarado. Sendo um termo relativo, “extremo” pode ser moldado para significar quase qualquer coisa que alguém queira, segundo sua conveniência. Alguém poderia sustentar muito bem este erro: “Pecado não é pecado até que vá para os extremos”.
PORVENTURA SERIA TÃO RUIM USAR ESSE TIPO DE VESTUÁRIO, TAIS COMO SHORTS OU VESTIDOS SEM ALÇAS, QUANDO “TODOS FAZEM ISTO”?
Primeiramente, não é verdade dizer que “Todo mundo o faz”. É uma grande exageração. Muitas mulheres modestas ainda “ousam ser diferentes” da “multidão”.
Agora, ainda que isso fosse verdade, é baseado em outro sofisma. O pecado permanece pecado ainda que uma só pessoa dentre milhões evite o mal. Os números não nos dão à salvação. A única coisa que conta é como Deus julga a modéstia ou imodéstia do vestuário de alguém.
NÃO HÁ MUITAS PESSOAS QUE CONDENAM UM PADRÃO DEFINIDO DE MODÉSTIA NO VESTIR?
Naturalmente, assim como um homem de negócios desleal condena uma lei honesta. Uma sociedade que destruiu os padrões tradicionais de modéstia no vestir com dificuldade tomaria esforços para reimplantá-los. Mesmo Católicos liberais se opõe a padrões específicos de modéstia no vestir. Isto em conseqüência de que o Liberalismo procura uma falsa liberdade em relação às leis, às regras, às regulamentações e a todo tipo de restrições.
No entretanto, queiram as pessoas admitir ou não, todas as suas vidas são reguladas por padrões de uma forma ou outra. Há padrões para sapatos, padrões para pesos. Temos cores padronizadas e tamanhos, padrões de qualidade e mesmo padrões de tempo que nos são impostos pelo sol. Temos padrões de maneiras e de modos de agir que nos influenciam até mesmo nos mínimos detalhes.
A cada passo somos confrontados com padrões. As pessoas aceitam isso sem questionarem, até o ponto, por vezes, de chegarem à escravidão e ao absurdo. Porventura somente a virtude da modéstia deveria ser privada de ser regulada e protegida por padrões? Se estamos prontos para aceitar o que quer que as autoridades seculares nos imponham, muito mais devemos nós, Católicos, estar prontos para aceitar “o que quer que Maria Imaculada aprove”, o que é nosso lema de Cruzada.
COMO PODEMOS SABER O QUE MARIA APROVA?
Esta é uma questão muito importante. Muitas mulheres, ou grupos, tentam reduzir a avaliação de modéstia de Maria abaixo do próprio nível de pensamento deles. Eles, sacrilegamente, crêem que a Virgem Maria estaria disposta a cortar fora suas mangas, abaixar o corte do colo e comprometer Sua sublime modéstia em favor das modas pagãs ditadas com suas correntes favoráveis ao nudismo. Maria aprova somente o que a Igreja aprova, o que é outro lema de nossa Cruzada.
COMO SABEMOS O QUE A IGREJA APROVA? ELA DEU PADRÕES ESPECÍFICOS A RESPEITO DA MODÉSTIA NO VESTIR?
Sim! A Igreja publicou padrões específicos. Mas eles foram quase completamente ignorados pela nossa imprensa liberal, de modo que não tínhamos condição de determinar completamente a autenticidade dessas publicações até 1965, mais de 35 anos após a publicação delas. Devemos muito ao Padre Jesus M. Cavanna, C.M. (do Colégio Filipino de Roma) por descobri-los no Boletim do Clero Romano, volume de outubro de 1928. O Padre Cavanna graciosamente nos enviou uma tradução do documento contendo os padrões de modéstia (datado de 24 de setembro de 1928), o qual nós publicamos. A descoberta do “elo perdido” nos permite agora publicar uma história completamente autêntica dos Padrões Romanos. Damos aqui somente o mero essencial.
  1. Em 15 de agosto de 1928 o Papa Pio XI, na câmara consistorial, “denunciou uma vez mais o perigo (dos vestidos imodestos) os quais, pela sua sugestiva fascinação, ameaçava muitas almas imprudentes”.
  2. Em 23 de agosto, somente oito dias depois, o Santo Padre ordenou que a Sagrada Congregação do Concílio publicasse um documento-resposta a todos os Bispos da Itália inaugurando a “Cruzada contra as Modas Imodestas”. Os Bispos deveriam comunicar as injunções específicas desta carta, de modo que fossem aplicadas “em todas as escolas, academias, escolas dominicais e laboratórios dirigidos por mulheres religiosas”, para garantir “a perfeita conformidade de conduta entre todos os institutos de religiosas na diocese”.
  3. Para garantir esta “conformidade” Pio XI, em 24 de setembro de 1928, somente um mês depois, ordenou que a Sagrada Congregação dos Religiosos publicasse outra carta a respeito da “Cruzada contra as Modas Imodestas”. Foi nesta carta que os seguintes padrões foram dados: “Nós dizemos que uma veste não pode ser declarada modesta se estiver com o colo abaixo de dois dedos da linha do pescoço, se não cobrir os braços ao menos até os cotovelos, e que escassamente alcance um pouco abaixo dos joelhos. Além do mais, vestidos de material transparente são impróprios”.
MAS ESTAS CARTAS FORAM DIRIGIDAS ÀS DIOCESES DA ITÁLIA. COMO PODEM DOS OBRIGAR FORA DESTE PAÍS?
Elas obrigam em todo o mundo, pois Pio XI estendeu esta Cruzada pela Modéstia a todo o mundo. Por ordem sua, o Sagrado Concílio publicou uma carta especial para todos os Bispos do mundo em 12 de janeiro de 1930. Estas instruções foram essencialmente as mesmas dadas aos Bispos da Itália. Mas elas foram ainda mais adiante. Elas não somente foram dirigidas às Irmãs, escolas e instituições, como na Itália, mas também o foram aos pastores, pais e leigos em geral. Esta carta de 1930 abre-se com estas palavras solenes:
“Assim, este Sagrado Concílio, que vigia sobre a disciplina do clero e do povo, louvando cordialmente as ações dos Veneráveis Bispos, muito enfaticamente os exorta a perseverar nas suas atitudes e a aumentar suas atividades o tanto quanto suas forças o permitem, a fim de que esta perniciosa doença seja definitivamente extirpada da sociedade humana. A fim de atingir o efeito desejado, esta Sagrada Congregação, por ordem do Santo Padre, decretou o seguinte...” (Aqui, as instruções específicas enfatizam, numa linguagem muito séria e em nove decretos, as obrigações dos Bispos, Párocos, Freiras e pais para aplicar as regras da modéstia). É no número 6 que o Santo Padre pede “docilidade ao documento datado de 23 de agosto de 1928”.
Assim sendo, os Padrões Romanos foram implicitamente prescritos para todo o mundo Católico.
POR QUE ESTES PADRÕES NÃO SE FIZERAM CONHECER NA AMÉRICA DO NORTE?
Eles não somente se fizeram conhecer na América do Norte, como também foram publicados durante anos nos vestíbulos de muitas igrejas. Além disso, a “Liga da Modéstia foi em Chicago, Illinois, EUA, como indicado nas Instruções de 12 de janeiro de 1930, para promover estes padrões dados pelo “Cardeal Vigário de Roma”. Em 1935 esta Liga publicou um folheto com o Imprimatur de Sua Excelência o Cardeal George Mundelein, no qual estes padrões eram incorporados. O escritório central de Saint Louis também distribuiu grandes quantidades destes folhetos gratuitos contendo a circular de 1930 do Sagrado Concílio conclamando para uma Cruzada mundial pela modéstia no vestir.
 
COMO PODEMOS EXPLICAR A IGNORÂNCIA ENORME EM TORNO DESTE DOCUMENTO?
 
A modéstia é uma virtude muito impopular nos nossos dias, e a tendência geral parece ser a de procurar desculpar para evitar a sua prática.
Fazer o documento cair no esquecimento é muito fácil para o demônio, que ceifa muitas almas por meio da imodéstia.
Parece ser uma repetição da história do Evangelho: “Ele veio para os Seus, e os Seus não O receberam (S. João I, 11). Nós, Americanos, gostamos de nos gabar de nossa lealdade ao Vigário de Cristo. Sim, somos muito leais – quando isso não nos custa nada.
A pesar de todos os avisos dos últimos cinco papas, nós persistimos em nossa rebelião maciça contra a modéstia Cristã, preferindo nos submeter à desgraçada escravidão dos ditadores pagãos da moda e a auxiliar os discípulos do nudismo, os “poderes de corrupção”, a “Deusa Razão”.
Muito tempo antes estes discípulos levantaram publicamente a bandeira do nudismo contra o ensinamento da Igreja sobre a modéstia, conclamando as mulheres Católicas a segui-los. Isto foi no dia 10 de dezembro de 1793, quando uma multidão furiosa correu para dentro da Catedral de Notre Dame, em Paris, apanharam a estátua da “Virgem Puríssima” e a lançaram contra o chão. Depois, como um símbolo do seu programa nudista, colocaram uma mulher nua, a “Deusa Razão”, no altar da Virgem Maria.
Ah, como seus planos foram bem sucedidos desde então! Em quantos corações de mulheres católicas esta “Deusa Razão” está entronada! A Cruzada Mariana quer reverter este horrível sacrilégio e quer fazer com que novamente reine nos corações femininos o estandarte glorioso da Virgem Maria, onde estão escritos, em grandes letras, OS PADRÕES MARIANOS.
A CRUZADA MARIANA ESTABELECEU SEUS PRÓPRIOS PADRÕES DE MODÉSTIA NO VESTIR?
Não. Os padrões da Cruzada Mariana são idênticos aos padrões estabelecidos pela Santa Sé, diferenciando-se somente na forma. Na sua forma atual receberam Aprovação Episcopal específica por se moldarem tão proximamente quanto possível ao documento oficial de Roma.
Por representarem a tradição Cristã na moralidade ao vestir, satisfazem o lema: “O que Maria aprova”. Daí o nome, “Padrões Marianos”. Não somente eles são aprovados, mas são os padrões mínimos aos quais foi dada aprovação formal pelos membros da Hierarquia. Isto garante a sua conformidade com a “Autoridade Magisterial da Igreja.”
QUEM CONSTITUI ESTA “AUTORIDADE MAGISTERIAL DA IGREJA”?
“Além dos sucessores legítimos dos Apóstolos, nomeadamente o Pontífice Romano para a Igreja Católica e os Bispos para os fiéis confiados aos seus cuidados (Cf. Can. 1426), não existem outros mestres divinamente constituídos na Igreja de Cristo”. (Papa Pio XII, 31 de maio de 1954)
Na mesma linha, as instruções de 1930 emanadas por Roma situaram a questão da moralidade social no vestir nas mãos dos Bispos, como a única Autoridade Magisterial Oficial em união com o Papa.
ALGUNS BISPOS NÃO APROVARAM VESTIDOS SEM MANGAS E VESTIDOS SOMENTE COM TIRAS SOBRE OS OMBROS?
Não. Nenhum dos Bispos aprovou oficialmente esta redução dos padrões estabelecidos pelo Vigário Cardeal do Santo Padre, apesar dos pedidos feitos por algumas pessoas. Por esta razão a Cruzada Mariana recusa-se a aceitar padrões enfraquecidos e liberais.
ALGUNS PADRES E FREIRAS NÃO APROVAM TAIS PADRÕES ENFRAQUECIDOS E LIBERAIS?
Infelizmente eles aprovam. Mas estão abusando de sua autoridade, pois não são partes da Autoridade Magisterial Oficial da Igreja. A sua autoridade é delegada, a qual deve conformar-se com a Autoridade Magisterial Oficial. Como define o Papa Pio XII: O Mestre Supremo e os Bispos “delegam a eles a faculdade para ensinarem, seja por concessão especial, seja por conferir um cargo na qual esta faculdade esteja ligada. (Cfr. Can. 1328). A sua faculdade sempre permanece sujeita àquela autoridade” (31 de maio de 1954).
OS TEÓLOGOS PODEM ESTABELECER PADRÕES DE MORALIDADE QUE CONFLITEM COM ESTE “PENSAMENTO DA IGREJA”?
Teólogos não são legisladores, mas intérpretes da lei. Como tais, suas opiniões, também devem moldar-se ao Magistério Oficial da Autoridade da Igreja. Novamente, o Papa Pio XII explica: “Teólogos... não executam seu trabalho por direito divino, mas através de delegação da Igreja e, assim, permanecem sujeitos à vigilância e autoridade da Autoridade magisterial legítima... Portanto, o fator decisivo no conhecimento da verdade não é a ‘opinio theologorum’(opinião dos teólogos) mas o ‘sensus Ecclesiae’ (o pensamento da Igreja). Inverter o raciocínio seria transformar os Teólogos praticamente em ‘magistri Magisterii’(Autoridade Magisterial Suprema), o que é obviamente um erro” (14 de setembro de 1956).
OS TEMPOS MUDARAM. OS PADRÕES DE 1930 NÃO ESTÃO FORA DE MODA?
Os tempos e costumes podem mudar, mas as leis de Deus nunca mudam ou se tornam fora de moda.
Nem a concupiscência muda.
“Sempre há uma norma absoluta a ser preservada, não importa quão amplos e mutáveis possam ser os costumes morais de plantão” (Papa Pio XII, 8 de novembro de 1957).
Os padrões de 1930 não mudaram. Caso exista qualquer adaptação futura permissível devido a alguma circunstância peculiar, não se trata de questão a ser decidida por Católicos indivualmente, mas pela autoridade que originalmente estabeleceu os padrões – o Papa ou o sagrado Conselho. 
Isto está em harmonia com a posição tomada por Sua Eminência o Cardeal Rufino Santos, Arcebispo de Manila, em 6 de dezembro de 1959. Naquela data foi publicada uma longa e douta Carta Pastoral para “confirmar uma vez mais e declarar em máximo vigor na nossa Arquidiocese o que o Santo Padre e a Hierarquia Católica têm estabelecido em diferentes ocasiões.
O Cardeal repete então a “posição da Igreja relativa à moralidade no vestir”, citando os padrões estabelecidos pelo Papa Pio XI: “ Uma vestimenta não pode ser chamada de moral e modesta quando seu talhe é muito curto, etc”(conforme citamos previamente).
É ERRADO PARA UMA MULHER USAR ROUPAS DO TIPO MASCULINO, TAIS COMO ROUPAS COLANTES OU BERMUDAS?
Usar roupas adequadas ao sexo oposto é errado, pois é sugestivo, ainda mesmo quando as roupas são modestas. Apesar de que o costume não possa tornar modesta uma vestimenta imodesta, o costume pode e define o tipo de vestimenta própria para cada sexo. Assim, no tempo de Cristo homens usavam vestimentas que hoje seriam consideradas próprias para mulheres.
É UM PECADO GRAVE APRESENTAR-SE EM PÚBLICO COM SHORTS CURTOS, DE MEDIO COMPRIMENTO OU COM VESTIDOS SEM ALÇAS?
Aplicando-se os princípios gerais da Teologia Moral, seria difícil ver como, objetivamente falando, alguém escapar de um pecado venial vestindo QUAISQUER destes trajes em público. Não pode ser negado que estes trajes imodestos podem facilmente, e frequentemente acarretam, sérias tentações para os homens. Além disso, promovem a agenda nudista. Não se pode deixar de repetir com suficiente freqüência e com suficiente ênfase que, não obstante o tipo de vestimenta ou ocasião, a correta cobertura e ocultação do corpo é o único objetivo!
ENTÃO, ESTÃO TODAS AS MULHERES QUE USAM ESTES TRAJES EM CULPA OU PECADO MORTAL?
Muitas não estão. Pecado mortal é uma coisa tão terrível que não é cometido a não ser que todas estas condições estejam presentes:
  1. A ação pecaminosa deve ser grave.
  2. Deve ser cometida com pleno conhecimento, e.
  3. Com pleno consentimento da vontade.
Assim, se uma mulher ou garota, sem nenhuma falta própria, está sinceramente inconsciente que sua vestimenta gravemente ofende a modéstia, uma das condições essências do pecado mortal está ausente. Ela é considerada estar em “boa fé”.
A verdadeira felicidade vem de Deus. Ela preenche sua alma se você vive de acordo com o plano de Deus e Seus mandamentos. A infelicidade vem quando estes Mandamentos são quebrados pelo pecado. A desobediência é o espírito de Lúcifer: “Eu não servirei! Deus e a Sua Igreja não podem dizer-me o que fazer!” O pecado mortal é uma grave ofensa contra a Lei de Deus e, por isso, é a maior tragédia no mundo. A ênfase está em Deus. Ele fez de você Seu filho e amigo no Batismo. Ele deu a você Sua Vida, a vida sobrenatural através dos Sacramentos e, então, por meio do egoísmo você vira suas costas a Ele. Não tente fazer com que você mesmo acredite que ofender aos próximos é o único mal possível. Deus não concorda com este ponto de vista. Quando você quebra a lei de Deus, você ofende a Deus – e a você próprio, por atingir sua amorosa relação com Ele! “O salário do pecado é a morte” (Rom. VI, 23). Quebrar a lei de Deus pela impureza espalha a morte: morte da alma por meio da perda da graça santificante; morte da paz de consciência através do esmagador remorso, conseqüência do pecado; morte dos altos ideais.
A morte espiritual por meio de pecados mortais traz miséria e infelicidade neste mundo e condenação eterna no próximo.
OS TEÓLOGOS NÃO RECOMENDAM DEIXAR QUIETAS AS PESSOAS “EM BOA FÉ”?
Não. Pais e professores têm a obrigação de dar instruções detalhadas sobre as obrigações de nossa Santa Religião. De outra maneira as pessoas perderiam brevemente todo o senso de pecado.
O diabo já fez uso de sua astúcia em larga escala, mantendo pessoas responsáveis em silêncio. Pois, como Pio XII disse, “o mundo já perdeu todo senso de pecado.”
(Ver apêndice sobre as Obras Espirituais da Misericórdia.)
A CRUzADA MARIANA, ENTÃO, APROVA VESTIMENTAS DO ESTILO “CALÇA FEMININA” COM COMPRIMENTO E TAMANHO ADEQUADOS?
“Uma mulher não se vestirá com roupa masculina: nem um homem usará roupa feminina. Pois aquele que faz estas coisas é abominável perante Deus” (Deut. 22:5).
O propósito desta Lei do Antigo Testamento nunca mudará, porque a promiscuidade indevida dos sexos sempre será uma fonte de pecados contra a castidade.
Portanto, na ausência de aprovação da Igreja, nós não podemos aprovar calças femininas como vestimenta, até que se prove que calças já não sejam mais uma vestimenta distintiva de homens.
Estamos seguros que esta inovação moderna não foi uma invenção de Satan? Estamos cientes de sua agenda infernal para destruir a feminilidade para mais rapidamente levar adiante seu objetivo de corrupção moral da humanidade. Se calças femininas não são invenção do diabo, nós agora sabemos definitivamente que ele as está usando eficazmente para seu propósito. Muito gradualmente, ele tem prosseguido (desde 1917 até os dias atuais) para evitar ser detectado e para evitar uma rebelião em massa das mulheres caso estas suspeitassem antecipadamente deste avanço passo a passo: calças na altura dos tornozelos, calças acima dos tornozelos, bermudas abaixo dos joelhos, shorts na altura dos joelhos, shorts acima dos joelhos, shorts (também chamados de bermudas), shorts de tamanho médio, shorts curtos.
Nossa Senhora de Fátima já conhecia em 1917 esta agenda de nudismo por vir. Deveríamos ASSUSTAR-NOS à lembrança da profecia revelada a Jacinta,
“Determinadas modas serão introduzidas que ofenderão grandemente Nosso Senhor”
O PLANO DE SATAN PARA CORROMPER AS MULHERES REVELADO POR NOSSA SENHORA:
O que segue é da maior importância:
Foi em 1917, em uma reunião da Legião de Maria em Baden (Floresta Negra), Alemanha, que Padre King, da Igreja de Miuester falou para as mulheres reunidas a respeito das previsões de Nossa Senhora de Fátima, feitas naquele mesmo ano: “Determinadas modas serão introduzidas que ofenderão grandemente Nosso Senhor”. Ele havia consultado os desenhistas de moda de Paris, França, com relação às proximas modas para mulheres a serem lançadas. Ele relatou que seriam “calças”.
Sendo um santo padre e preocupado com o bem espiritual das mulheres no seu grupo da Legião de Maria, pediu-lhes que prometessem nunca usar calças.
Sendo uma mulher que usa roupas masculinas abominável perante Deus, o mero uso da palavra “abominável” significando odioso, ofensivo, impuro. Com certeza é merecedor de nossa atenção e estudo.
Se uma mulher realmente ama Nossa Abençoada Mãe e Nosso Abençoado Senhor, por que deveria ela prejudicar o “Triunfo do Imaculado Coração de Nossa Senhora” e ofender grandemente Nosso Senhor por usar “calças”?


Enviado por Giovana Cunha



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