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Artigo N.º 4178 - ÓPIO DO POVO
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Postado em: 29/01/10 às 10:20:30 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Estamos a poucos dias do início da Copa do Mundo de Futebol, e mais uma vez multidões sem conta se preparam a fim de explodirem em emoções, em todos os sentidos. Numa dança ensandecida, os meios de comunicação aplicam constantemente, minuto a minuto, doses crescentes de verdadeiro “ecstasy” nas veias do povo, que vai sendo levado na direção deste verdadeiro delírio coletivo, que começará neste dia nove de junho próximo.


     Antes de entrar neste tema, gostaria de dizer que ainda jogo futebol de salão, duas a três vezes por semana, mas faço isso como esporte necessário, senão atrofiaria todos os meus músculos diante deste computador. Já houve tempos em que gostava e participava de campeonatos, de competições, entretanto na medida em que aconteceu meu novo modo de encarar a vida, meu novo caminhar – em outra e melhor direção certamente – deixei de lado a competição, por simples compreensão da verdade. Virei então atleta, que voa mais alto, pois corre para a eternidade, o infinito...
 
     Eu lia ainda a pouco uma mensagem de Jean sobre os sinais e nela notei dois pontos que se encaixam perfeitamente em nosso tema de hoje: 1 - uma multidão de homens que escolhem ídolos para si; 2 - Os costumes selvagens amenizados! Estas duas coisas ele aponta como sinais claros de nosso tempo, e não resta dúvida de que isso é verdade. No primeiro caso se torna evidente pelo tratamento endeusado que se dá a simples criaturas humanas – os jogadores das seleções – no segundo, por um duplo sentido, que quero comentar a seguir.
 
     Ídolos... Qualquer pessoa, com um mínimo ainda de racionalidade, entenderá que o tratamento que se dá aos jogadores do “esporte bretão”, é algo que ultrapassa a raias do bom senso, algo próximo a adoração, no mínimo veneração, idolatria. Mesmo que se evoque o brio, a nacionalidade, o patriotismo, a vitória, a superação e o ser campeão mundial, mesmo assim a explosão da loucura que acontece no futebol, nos transforma em criaturas irracionais, de certa forma, muito más, além de arrogantes: Ninguém quer perder! Ninguém aceita ser menor! Nada de humildade!... Morte aos adversários! Sim...
 
    Costumes selvagens... Minha esposa Dulce, não se cansa de dizer que acha o futebol uma loucura, alguns marmanjos correndo atrás de um pedaço de couro. Infelizmente – tenho dito isso a ela – não fosse o futebol, com todas as suas alucinações, haveria muito mais crimes, e certamente a terra se banharia em sangue. Porque o futebol é na verdade uma espécie de “válvula de escape” para as tensões, evitando que os homens se atirem uns contra os outros como bestas feras, com armas em punho, e se matem apenas pelo gosto de matar, de ver o sangue escorrer, como acontecia com os povos antigos. O que é loucura! Por outro lado, já houve guerras que se interromperam, apenas para dar curso a uma simples partida de futebol.
 
     Na realidade, tanto os jogadores, quanto os torcedores que se espelham em seus ídolos e que desejariam certamente estar no lugar deles em campo, descarregam neste esporte todas as suas frustrações, seus ódios, sua vontade de fazer sangrar os inimigos, não fosse isso as tensões se acumulariam até ao inevitável caos. Voltaríamos sem dúvida à antiga barbárie, se é que perdemos já este estigma cruel. Na realidade, aquilo que os circos de Roma faziam, com feras, touros, gladiadores e mesmo com os cristãos, é representado hoje pelos esportes, em especial pelo futebol.
 
     Mais que isso até, intrinsecamente é como se o Brasil tivesse escolhido um exército, com os seus homens de elite, e os tivesse mandado para uma guerra. Lá enfrenta os adversários como se enfrentasse aos inimigos – não como a competidores – e realmente a grande maioria dos expectadores não se importaria se jorrasse sangue dentro do campo, a nova e moderna “arena”, desde que seu “exército” vencesse, mesmo que tivesse de matar. Tudo bem que isso alivia tensões, mas por outro lado exacerba paixões que se tornam perniciosas, na medida em que os homens esquecem do principal: Deus!
 
     Façam uma estatística de uma situação simples: que um sacerdote convide aos seus paroquianos para uma Santa Missa, exatamente na hora do jogo da seleção brasileira. Se mesmo sem haver jogo, 70% dos católicos já não mais são assíduos à Santa Missa, nem aos Domingos, quanto mais numa situação destas. Se fosse um de cada 100, entre estes ainda haveria muitos nervosos, desatentos, sem devoção, mal esperando o fim da Missa para saber pelo menos o resultado e ver os gols.
 
     Quantos assistiriam a Missa direito? Um entre mil, dos que fossem? Mas vejam: Acaso não é Deus presente na Santa Missa? Acaso não estamos ali na presença do Senhor de todo o Universo e não apenas na presença de simples criaturas, meros ídolos de carne, que o mundo insiste em quase adorar? Vejam a que ponto nós chegamos! Vejam até onde chegou a loucura humana, que perdeu em grande parte, quase completamente o sentido real das coisas. Falo do sentido divino, do amor que leva à salvação e à eternidade feliz!
 
     E se pode perguntar: que há de errado nisso? Em princípio não há nada de errado, na medida em que se faça apenas como esporte, como lazer singelo, como competição sadia e leal. Entretanto, na medida em que tudo isso é criado em nome de um lucro que raia a exploração se torna loucura. Na medida em que isso exacerba o instinto de nacionalidade, na medida em que afasta as pessoas da realidade e literalmente expulsa Deus da vida das pessoas, isso se torna terrivelmente pernicioso, e é exatamente por causa disso que a besta sanguinária se hospeda nos desvios deste caminho tortuoso. Tudo o que distancia aos homens de Deus e da verdade, tem arquitetura da fera.
 
     Observem, meus amigos, que não temos mais argumentos para convencer todo este povo, de que passamos dos limites. Estes 99% acharão que é normal esta exacerbação! Eles arrumarão centenas de desculpas e de argumentos para justificar seu modo de ver e de agir, de tal forma que malhamos em ferro frio. Este 1% que seria capaz de assistir bem a uma Santa Missa, durante a transmissão de um jogo da seleção brasileira da Copa, sem se desviar do santo sentimento de infinita superioridade – não no sentido de orgulho, mas de verdade – daquilo que ela faz em relação ao que os outros explodem, já se tornou hoje pequeno demais para poder reverter o jogo.
 
     A Copa do Mundo de Futebol é uma alucinação coletiva, um ópio do povo, uma droga que degenera os sentidos, muito mais do que se possa imaginar. Tudo porque passou dos limites da racionalidade, para entrar no campo da loucura. São bilhões de dólares que correm por trás de todos estes jogos, de todas estas seleções, de todo o aparato, também a organização que faz o país sede, para comportar um evento desta monta. Por trás disso, rolam fortunas incalculáveis e interesses econômicos assombrosos, que não duvido, seriam mais que suficientes para erradicar a fome da terra.
 
     Vejam que tudo começa já alguns anos antes, com as tais de eliminatórias para a copa, em disputas acirradas e odiosas entre os diferentes países de certas regiões. Quase todos os países da terra investem em suas seleções, que disputam entre si o direito de estar entre as 32 classificadas. Ninguém aceita menos que isto. Quantos milhares de jogos, quando dinheiro gasto em ingressos, em locomoções aos estádios, em bugigangas e equipamento esportivo, também no pagamento e no translado de jogadores, nos direitos de transmissão da TV e rádio, ainda em patrocínios e outros interesses econômicos? Isso gera uma fortuna incalculável.
 
     Depois no espetáculo final, na construção e reforma de estádios, nos hotéis e em tudo aquilo que está diretamente ligado a esta loucura coletiva. A prefeitura da cidade da Suíça que teve a “honra” de hospedar a seleção brasileira na Suíça, lucrou dezenas de milhões de euros em apenas algumas semanas de estadia deles lá. Isso tudo sai do bolso das pessoas, para gerar a loucura dos altos salários dos jogadores, a riqueza dos clubes e a fortuna das marcas de materiais esportivos. E por trás delas, corre um interesse mortal, uma concorrência feroz e até desleal, onde os mais fracos são literalmente engolidos pelos mais fortes. E por trás também, a besta direciona as massas rumo ao caos.
 
     Uma simples camisa de jogador, que não custa na fábrica mais que 15 reais em boa malha, acaba por chegar ao consumidor até 150 vezes mais cara. Tem gente que não tem onde cair morto, mas sente orgulho em ostentar a camisa da seleção brasileira. A que se pode equiparar tal loucura? A nada, ou a bem pouca coisa! O que se pode dizer é que o mundo está indo para o final, e este é um sinal claro de que Alguém precisa intervir! E este Alguém – isso não resta dúvida – virá em breve.
 
     Que acontecerá com nossa seleção esta a pergunta que se fazem milhões de brasileiros com nenhuma outra coisa preocupados? Já os bancos e o comércio se ajeitam para fechar as portas durante os horários de jogos, porque não adianta nem tentar: o povo estará em massa diante dos aparelhos de TV, a imagem da besta. Mas não é por acaso isso que está dito no Apocalipse 13?... 14Seduziu os habitantes da terra com os prodígios que lhe era dado fazer sob a vigilância da Fera, persuadindo-os a fazer uma imagem da Fera que sobrevivera ao golpe da espada. 15Foi-lhe dado, também, comunicar espírito à imagem da Fera, de modo que essa imagem se pusesse a falar e fizesse com que fosse morto todo aquele que não se prostrasse diante dela.  
 
     Alguém duvida de que se precisa de outra imagem? Ora a conta matemática está acima, e prova que a humanidade em peso já se prostra diante da fera. Quando os homens se dispõem a assistir um jogo de futebol e acham isso mais importante do que uma Santa Missa, não resta dúvida de que perdemos o eixo, o rumo, a direção. Sim, nós vamos na direção do caos, porque com isso a fera acostuma o povo com esta droga, com este ópio, e enquanto enriquece à custa dos incautos, se prepara a fim de apresentar ao homem a imagem definitiva do anticristo. E os homens acabarão por recebê-lo de braços e corações abertos.
 
     Uma das coisas que mais tem contribuído para meu afastamento progressivo de tudo que se relaciona a esta loucura futebolística, certamente está na corrupção que se encontra também neste esporte. Quando se sabe que copas foram quase compradas, que houve manobras para favorecer o país sede, que se misturou drogas com o esporte, e que certos contratos milionários entre jogadores e fabricantes de material esportivo podem ter influído no resultado de uma copa, isso para mim é o suficiente.
 
     De fato, não me encanta nada saber que enquanto ficamos torcendo em frente a TV, por trás dos bastidores a formulação de conchavos, de esquemas financeiros, que envolvem fortunas de bilhões de dólares, pode estar acontecendo e viciando tudo. De fato, nos anos anteriores, sempre aconteceram suspeitas neste sentido, mas a besta que manda na mídia, não deixa que isso venha a público, pondo mordaça nos jornalistas que recebem para falar apenas o que ela quer. Quem não ficou chocado com o que aconteceu na final da copa da França?
 
     O que se observa é que, na realidade, não custaria nada para uma Alemanha que vai gastar bilhões de dólares em estádios e reformas, gastar mais alguns míseros milhões em comprar situações de resultado, para ele fique campeã. Eu nunca duvidei que coisas sórdidas assim possam vir a acontecer – ou já terem acontecido – especialmente quando bilhões de dólares estão postos em ação. Nunca, jamais, onde houver tanto dinheiro, deixará o diabo de estar junto, podem acreditar!
 
     Pão e circo! Em nada difere de Roma antiga. Jogos de morte, pouco difere dos esportes dos índios Maias. Num e noutro caso, o resultado foi o mesmo: a derrocada dos impérios! Em Roma, o constante aumento dos custos de montagem dos jogos, e a manutenção do pão gratuito para levas sempre maiores de pessoas, acabou por dilapidar o tesouro do riquíssimo império e levá-lo à ruína. Porque os governantes foram obrigados a pagar cada vez mais caro para manter os exércitos, e a empreender guerras de rapina cada vez mais para longe, até chegar às vias da inviabilização completa.
 
     No caso de Roma, outro custo assombroso, que foi feito por eles por perto de 300 anos, foi o de capturarem as feras na África, destinadas aos circos, não somente a lutas mortais entre elas, mas também para trucidarem e devorarem os cristãos, tudo isso exauriu as forças do império, além de literalmente destruir toda a fauna do Norte da África. Isso feito por séculos seguidos, levou ao seu desaparecimento gradual. Quando financeiramente eles não mais conseguiram sustentar o circo, o império ruiu. Completa loucura!
 
     No caso maia, os esportes mortais, onde os perdedores eram sacrificados – coisa que só seres bestiais podem fazer – levou também à destruição do patrimônio genético daquele povo, tornando-o indefeso depois diante das invasões astecas. Matavam sua nata, sua elite jovem, em esportes violentos e radicais, e com isso matavam-se a si mesmo, consumiam as próprias forças, sem se darem conta da ruína iminente. Não se pode lamentar que tenham desaparecido então. Pura bestialidade!
 
     Ora, em escala mais tênue, de um modo um pouco diferente, mas singularmente igual quanto ao fim a que levam estes esportes de hoje, com seus custos assombrosos conduzem a humanidade ao mesmo fim. A besta infernal, certamente foi espelhar-se nos impérios antigos, os dois citados e tantos outros – a própria Grécia antiga é outro exemplo clássico – para promover esta orgia esportiva que antes de divertir o povo, o está levando à morte. E por diversos caminhos: primeiro pelo enfraquecimento financeiro! Segundo, pela literal alienação das massas! Terceiro e o principal, pelo completo afastamento de Deus! Esta dose mortal de degeneração destrói qualquer tecido social, qualquer cultura, qualquer nação, qualquer povo.
 
     No Brasil idem: não existem desculpas nem justificativas. Dias trás o presidente Lulla disse que “será mais fácil ganhar a copa, que se reeleger”. Vejo aqui um contraponto, e o que ele de fato queria dizer: se o Brasil ganhar a copa, a reeleição dele estará garantida, e não adianta a aposição espernear. Sim, a história passada é pródiga neste efeito. Todo país que sai vitorioso numa copa do mundo, dá a seu governo um aval implícito. É que as pessoas, naquele ano, estão tão alienadas – dizem que é patriotismo – que se predispõem a aceitar medidas mais duras, permitindo aos governas avançar um pouco mais na mordida que dão nelas. Sou seja: dói, mas a anestesia da vitória corta o efeito!
 
     Isso aconteceu nos anos de vitória da seleção, e não é a toa que Hitler sabia disso quando nas Olimpíadas tentava impor a pretensa supremacia da raça ariana. E a mesma coisa acontece ainda agora, e com todos os governos. Cuba e Rússia, por exemplo, aplicaram nos esportes – em busca da supremacia do sistema comunista – todo o sangue de gerações seguidas para sustentar seu super atletas. Milhares passavam fome, enquanto nos estádios e nos centros esportivos, formavam-se atletas de primeiro nível e bem nutridos, para representar o país, numa fantasmagórica ilusão coletiva.
 
     Continuando com o Brasil, se pode achar até que aqui o “panem et circences” – pão e circo, não acontece, o que não é verdade. Dias atrás, por exemplo, deu na pesquisa que o motivo pelo qual o presidente vence em todas as pesquisas, se deve ao “sucesso” do programa bolsa família. Vejam tremenda distorção de tudo isso. Na realidade, este programa, aliado a todos os outros programas de ajuda indefinida, contínua e sem uma contraprestação produtiva, jamais pode ser encarado como “sucesso” de um governo, e sim como sinônimo de desastre.
 
     Sim, porque na realidade a nação inteira corre um grave risco de desacerto futuro, uma vez que está criando uma classe improdutiva, proliferante, que se acostuma a viver com pouco, mas que por outro lado cresce assustadoramente como ratos. Tendo trato, e de graça, não custa fabricar mais filhos, porque o governo sustenta. Nenhuma nação da terra – já disse isso – nem os Estados Unidos mantêm um programa deste quilate, não porque lá não existam pobres – sempre haverá mais pobres, enquanto existirem mais ricos – mas porque eles sabem que na há suporte financeiro que resista a este impacto de forma contínua. Quem um dia terá coragem de desativar esta bomba de efeito retardado?  
 
     Para o governo que cria tais programas, é fácil se agigantar nas pesquisas, porque enquanto o povo tem pão, por outro lado o circo do futebol motiva a alegria. E povo feliz e bem tratado, é povo que aprova o governo que tem. É povo que não cospe no coxo onde lambe! Sim, lambe, porque com a tal bolsa, não se pode comer. Mas com diversas bolsas é possível sim! Nunca, jamais se poderá criar numa nação programas de ajuda permanente, sem contrair um ônus pesadíssimo, até porque as crises futuras poderão obrigar o governo a cortar tais benefícios. Que acontecerá com tais populações então? Acostumadas a receber sem dar nada em troca?
 
     Isto tudo é pão e circo meus amigos. É coisa que mais adiante, poderá levar o país ao caos social, como aconteceu com Roma e outros impérios. Na realidade, em nenhuma passagem da Bíblia está dito que se deva suprir eternamente as pessoas. Antes, São Paulo nos diz: quem não trabalha, não tem direito de comer! Está dito que se deve sim, ajudar as pessoas em dificuldade, no tempo da penúria, mas isso sempre será passageiro. Porque as pessoas que efetivamente estão ligadas em Deus, jamais terão falta permanente do alimento, ou Deus mentiria.
 
      Renovo meu desafio: achem-me um só faminto deste país, que seja antes faminto e sedento de Deus! Achem-me um só cidadão de “beira de estrada”, de “debaixo da ponte”, até mesmo de favela, que viva neste estado a vida inteira, mas que seja ANTES uma pessoa de Deus, alguém ligado profundamente a religião. Se Deus desamparar alguém assim. Religioso, fiel, cumpridor dos mandamentos, que viva profundamente os santos sacramentos da Igreja, poderemos rasgar a Bíblia! Ou seja: existem estes abandonados, estes marginalizados, estes despossuídos, estes excluídos, porque antes eles todos já se marginalizaram, se distanciaram e se excluíram do convívio divino.
 
     É disso que se aproveitam os governos pagãos e os governantes da besta. Há milênios que o demônio tenta dominar os povos e nações, e a única forma eficaz que ele conseguiu foi esta, a de afastar progressivamente os homens de seu Criador. E hoje, ele já consegue dominar as massas, levando-as a esta orgia, a este frenesi, a esta alucinação coletiva, exatamente porque neste estado de alienação total, a última coisa que as pessoas vão pensar é em rezar. Se, por outro lado, temos um governo de benemerência, que sustenta parte destes alienados com pão, que mais falta para Roma Antiga?
 
     Uma coisa eu quero, porém lembrar. Aliás, duas! A primeira é que – nunca esqueçamos disso – enquanto o povo de Roma se divertia nas arquibancadas, lá em baixo na arena, os cristãos eram entregues as feras. A mesma coisa acontece hoje: enquanto multidões se divertem e comem, alguns poucos se esfalfam por trás, quietos, calados, em permanente oração, sendo perseguidos por satanás. Mais ainda: chegará o dia em que esta arquibancada que hoje grita, aplaude, urra e se diverte, achará mesmo que é direito dela trucidar os “diferentes”, os que ainda pensam em Deus, porque então suas mentes estarão completamente bestializadas.
 
     O segundo ponto refere-se ao nosso país. Para existir um pão que é dado de graça – num governo distante de Deus – é preciso que alguém antes pague a conta. É preciso que uma classe produtiva pague os impostos, e estes estão se elevando à cada dia, em nome da orgia do planalto. Mas até isso tem limites! Quero lembrar ao governo, que Roma caiu quando as classes que a sustentavam, criaram condições de quebrar o poder do exército que as subjugava. E nesta classe que paga impostos, que sustenta as mordomias e os mensalões – também o fome zero e o bolsa família – certamente o governo não tem votos. Ou seja: mais dia, menos dia ela se sublevará!
 
     Que temos aqui hoje, meus amigos, nos noticiários? Milhões de pessoas preocupadas é com os “calos” do Ronaldo “fenômeno”. Incrível, se conhecessem de futebol, deveriam é estar preocupados com as gorduras dele, e com suas pernas já cansadas e já lerdas. Mas quem deles está preocupado com a salvação deste mundo alucinado? Quantos destes torcedores fardados de camisas amarelas pensam efetivamente em Deus? Muitos deles, sequer têm o que comer em casa, mas se encantam com o circo, e pulam como palhaços no picadeiro da vida.
 
     Estou pensando, seriamente, em convocar minha esposa Dulce, para aproveitarmos os horários dos jogos da seleção, a fim de fazermos nossas orações diante do Santíssimo. Será a primeira vez em minha vida que farei tal coisa – antes impensável – e em verdade há tempos que me preparo a fim disso. Penso que será uma bela experiência, proposta que faço também aos outros amigos, a todos aqueles a quem foi dada a graça de ainda ver. Acreditem: não se trata de nacionalismo, e sim de loucura, de pura barbárie..
 
     Enfim, para o presidente se poderia dizer: sim, três refeições por dia, mas para quem as ganha com o suor de seu rosto. De forma digna, conseguida pelo trabalho digno e honesto nunca pela doação de miséria. Na realidade, a migalha do “bolsa família” é degradante, é discriminadora. Dar isso indefinidamente, a custa dos impostos pesados do cidadão produtivo não só é contraproducente, mas rematada loucura!
 
     Por favor, não nos preocupemos mais com os calos do Ronaldo, nem com as chuteiras do Ronaldinho, nem com as pedaladas do Robinho, nem com as mandingas e fetiches do Zagallo, e sim como nossos calos nos joelhos, com nossas sandálias de monge, nossos passos que levam a Deus e com a Cruz que dá a salvação eterna. Nós, em poucos, de fato não conseguimos mais mudar o mundo, nem frear sua loucura, mas certamente podemos melhorar nosso coração, preparando-o para o Novo Reino que vem.
 
     Sim, nele todos serão atletas de Deus, todos serão azes em qualquer esporte. Mas ali, o grande, o maior, o mais salutar, o mais saudável esporte, e a mais preciosa de todas as atividades, será caminhar lado a lado com Jesus e Maria, ou, quem sabe, voar pelo Universo inteiro conduzido pelos anjos. Agora é tempo de optar: qual dos dois você quer?
 
     Pois com certeza, o infinito da delícia que separa entre o futebol da copa e o caminhar com Jesus nosso Deus, é o mesmo que se pode ver hoje entre assistir a uma partida da seleção pela TV, e estar diante do Sacrário em adoração. A quem compreender isso, com certeza está destinado o viver aquele outro na Nova Terra. Sim, ainda aqui nesta terra, hoje neste frenesi de mal, amanhã entre eflúvios de bem! Não demorará!
 
Quem vai para a TV? Quem vai para o Sacrário?
Quem vai para Deus?
 
Arnaldo


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