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Artigo N.º 4813 - A CIDADE
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Postado em: 05/04/10 às 07:50:25 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Este texto antigo, de 09/11/2004 nos fala de uma cidade devastada por uma imensa tempestade. Quando vi as imagens de Nova Orleães nos Estados Unidos, quase varrida pelo furacão Katrina, lembrei-me desta visão antiga. No momento em que estava diante da TV assistindo o JN, vendo aquelas imagens devastadoras, de repente eu senti uma lágrima quente me escorrer do rosto. Mas, incrível, ela não corria exatamente e somente por causa daquilo que meus olhos viam na tela, e sim porque, num instante pode ver o mundo inteiro, e todas as cidades da terra, há um tempo só, na mesma situação. E todos a sofrer, sem ninguém para socorrer. O mesmo caos, a mesma loucura, os mesmos gritos por socorro, o choro, o desespero, os saques dos vândalos, os assassinatos frios por gente em busca de comida e água. A morte ronda o planeta terra. Os sinais estão se tornando a cada dia mais fortes, e NÃO pararão mais, até a explosão final. Vamos ao texto:

Tocará o alarme numa cidade sem que o povo se assuste? Virá uma calamidade sobre uma cidade, sem que o Senhor o tenha disposto? Porque o Senhor Javé nada faz sem antes revelar seu segredo aos profetas, seus servos (Am 3, 6). Então o profeta avisa: Escutai, prestai ouvidos e não vos enchais de orgulho, pois quem fala é o Senhor. Rendei glórias ao Senhor nosso Deus, antes que surjam as trevas, e antes que se choquem vossos pés nos montes invadidos pelas sombras. A luz que esperais será transformada em escuridão, pois que Ele a converterá em noite profunda. Se não prestardes ouvidos, a minha alma derramará lágrimas em segredo por causa de vosso orgulho... (Jr 13, 15-17).
 
     Não, meu sentido não é tocar o alarme para que o povo se assuste, mas para que tome sentido sobre os sinais de Deus e fique alerta. Na verdade, desde os profetas antigos, os sinais e avisos estão dados, entretanto Deus em seu silêncio derrama lágrimas sentidas devido à inconseqüência de seu povo, de seus filhos e filhas. Nada parece assustar as gentes, há um torpor nas consciências, um espírito maldito de cegueira em seus olhos, uma obstrução nefasta em seus corações e mentes. Mas os profetas avisam, e nada poderá ser a Deus mais tarde imputado, porque não se trata de castigo e sim de respeito à liberdade dos homens. São eles que atrairão as catástrofes.
 
     Vou hoje fazer aqui uma alegoria, entre uma cidade hipotética, mas que pode ser transportada para o plano real. Qualquer cidade do mundo de hoje pode ser ela. Cada um pode entender como quiser, e pode projetar para sua vila, sua cidade, sua metrópole. Esta cidade única, na verdade pode ser aplicada em maior escala à grande Babilônia, a mãe de todas as prostituições da terra, tão bem definida no Livro do Apocalipse, e também pelos antigos profetas. Ou seja, cada cidade do mundo de hoje, é uma “pequena Babilônia”, e tal como pode acontecer a esta cidade, poderá acontecer – e irá acontecer – com todas as cidades da terra. Quem entende o pequeno universo desta cidade, entenderá o mundo e a Babilônia que Deus está preste a deixar ruir.
 
     Para um projeto de catástrofe, baseio-me no que recentemente ocorreu em uma cidade média, me parece da Venezuela, já com alguns prédios, e que ficava à beira mar. Por esta cidade atravessava um pequeno córrego, que em dias normais se poderia atravessar sobre ele de um pulo. Na verdade ela ficava próxima a uma cadeia de montanhas, defronte a um pequeno vale, digamos a uns 15 Km das nascentes do riacho. Pois bem, houve uma enchente tão grande neste lugar, que aquele pequeno regato em transes de fúria abriu um rombo de 450 metros de largura no meio da cidade, não deixando ali nem uma só casa, nem edifício, nem muro. Tudo ficou arrasado rente ao chão.
 
     Quem poderia imaginar uma coisa destas? Jamais nenhum cientista ou estudioso de catástrofes naturais, poderia prever um tal estrago. Como pode um riacho tão pequeno, elevar-se em tanta fúria? Como pode arrasar tanta coisa em seu caminho, até edifícios bem fundados? Pode sim, e pode mais que isto ainda. Na verdade, os homens ainda não viram, nem de perto, aquilo que está para acontecer, não só nesta cidade hipotética a que vou me reportar aqui, mas em qualquer cidade ou vila do planeta.
 
     Foi no dia 1º de Maio de 2002, quando tive um sonho com esta cidade qualquer e vou resumir em poucas palavras: Eu ouvia seus barulhos, sua azáfama, a correria das pessoas atrás de dinheiro, os automóveis a buzinar, o apito das fábricas e das suas máquinas, o bater dos martelos de muitas construções, enfim, todos aqueles sons que normalmente uma cidade produz. E de repente começou a chover. Primeiro uma garoa, depois um pouquinho mais persistente, mas nada parecido com tormenta ou dilúvio. Na verdade, nenhum troar de trovão, nenhum raio a iluminar os céus, embora fosse dia e pela manhã. Na verdade, as pessoas não viam nenhum problema com aquela chuvinha.
 
     Mas ninguém olhava ao longe, para o horizonte, onde uma nuvem negra, horripilante, extremamente densa, estava parada, quieta, parecendo morta. A cidade é cortada por um rio não muito largo, mas certamente não se pode pular sobre ele. E aqui observando, extremamente inquieto eu assistia a uma partida de futebol de salão, jogada no meio da rua, que para isso havia sido fechada. O tempo de uma partida de futebol de salão é em torno de uma hora. Ou seja, aquela nuvem negra ao longe, estava parada já há mais de uma hora no horizonte além, sem se movimentar e isso não preocupava as pessoas da cidade. E pelo que vi, nenhuma só pessoa dali percebeu o perigo que se avizinhava.
 
     Quando a partida estava pelo fim, instintivamente lembrei que eu deixara o carro estacionado em uma rua à beira do rio, e saí correndo em direção a ele. Mas quando cheguei perto, e pude olhar o rio, percebi uma parede de água barrenta, de 20 a 30 metros de altura, que vinha rolando em turbilhão pelo canal do rio e adentrando as ruas, para os lados, em alta velocidade. E de repente a água começou a jorrar em minha frente e vendo-me perdido gritei: Pai, socorro! E como uma mão cortou aquele jorro de água e uma voz ao meu ouvido falou: passa rápido! E atravessei o jorro indo a correr por uma colina acima, onde no topo, arfando, me agarrei num poste de luz, numa pequena praça em forma de barco, feita de concreto.
 
     E dali onde estava, eu vi a água barrenta subir de nível, até me lamber os pés. E este nível, significa quase cobrir os prédios da cidade, no mínimo até a altura do 3º Andar, fato que nunca acontecera ali. Em frente a aquele roldão de água e lodo, eu percebia as casas sendo esfaceladas, e paredes inteiras vinham na frente daquele rolo, entre estalos, e tudo se calava num silêncio apavorante. Não deu tempo para nenhum carro sair, nenhuma pessoa correr, alguns metros quem sabe, como eu fizera com auxílio de Deus. E como se o mundo tivesse perdido o som, sumiu o barulho da cidade, nada mais se ouvia, tudo se afogava, nada mais se via, a não ser aquele caudal gigantesco cobrindo todos os prédios. E óbvio, pela torrente cruzavam boiando, animais, e... Pessoas! Muitas delas. Ninguém podia fazer nada, aliás, não se via mais ninguém. Apenas um mendigo, que se agarrara no mesmo poste em que eu estava.
 
     E aquela mesma voz me disse: sobrou um em mil! Não sei quantos habitantes a cidade de meu sonho tinha, mas creio que dezenas de milhares. E saindo dali entrei num casebre de madeira próximo daquele poste onde eu me agarrara, onde vi quatro senhoras, em um choro contido e triste, que estavam a costurar alguns panos velhos. Fiz a elas uma pergunta como em pensamento, e elas apenas abanaram a cabeça afirmativamente, dizendo que haviam perdido toda a família, marido e filhos. Eu de fato não imagino que tal coisa – sobrar um em mil possa acontecer – até porque a cidade tinha montanhas ao redor e muitas casas em elevados acima da enchente.
 
    Quem sabe um em mil daqueles que estavam dentro do canal do rio e no alcance da onda gigante.  Entretanto, com toda a certeza uma catástrofe destas pode acontecer, em especial se ela vier à noite, quando ninguém suspeitará de nada, ninguém avisará a ninguém porque não existe sistema de alarme, até porque ali, naquela cidade, quase não choveu. E a tormenta que despencou na cidade acima, não deu um trovão sequer. Como desconfiar se todos estarão dormindo!
 
     Depois tão rápido como a enchente veio, também baixou seu nível. E quando desci da colina para as ruas abaixo, percebi o tremendo estrago que ela havia causado naquelas incríveis e bem decoradas lojas. Cristais, pratarias, eletrodomésticos, roupas, manequins e calçados, tudo estava coberto de lama e sujeira. Paus e troncos entupiam as ruas, e por todo lado era desolação. Não vi pessoa alguma, não vi automóvel algum, tudo era um só silêncio, uma só tristeza. Então peguei alguns panos vermelhos numa loja daquelas e levei para aquelas mulheres que ainda lá estavam a costurar. E sem saber direito o que dizer a elas falei: podem pegar o que quiserem. Já não há gente para usar estas roupas! Mas peguem coisas simples, pois, quem irá querer usar agora estas roupas sofisticadas? Sim, quis dizer: depois de uma catástrofe igual, quem irá se preocupar com roupas chiques se todos estão cobertos de lama? Se há tantos mortos para chorar?
 
     Este é o sonho e acima, na cidade da Venezuela a realidade. Entre um e outro, a certeza de que qualquer cidade do mundo, que esteja à beira de um simples riacho, não está hoje livre de uma catástrofe igual. Noutro dia, eu chegava de viagem quando há uns 10 Km antes de minha cidade, apenas sobre uma pequena vila – creio que num raio de mais que 1,5 Km, um jorro negro de chuva se derramava. Apenas observei à distância, mas senti que algo de grave acontecia. Horas depois, soube que apenas aquela chuva, havia provocado a maior enchente jamais vista naquela localidade, arrancando inclusive casas na vila abaixo, onde nem sequer chovera.
 
     Na semana passada, meu funcionário vinha chegando a nossa cidade de carro, quando foi obrigado a parar devido a uma chuva de grande intensidade que, segundo ele, deixava sobre o asfalto uma camada de cinco centímetros de água, simplesmente não permitindo o carro prosseguir sem risco de sair da pista. Ou seja, em muitos lugares da terra, toda a chuva que antes se derramava sobre uma região, cai agora em baldes numa única localidade. Imagine se uma coisa destas ficar derramando por uma ou duas horas? Falo em uma chuva derramada em baldes como se diz! Isso está acontecendo e muito!
 
     Dirá o leitor que uma coisa assim, se acontecer numa grande cidade, é castigo de Deus e que o povo não merece. Mas analisemos este povo que lá habita. Por fora, pelo que se observa, trata-se de gente boa, ordeira, trabalhadora, descente, que adquiriu com seu trabalho um elevado padrão de vida bem acima da média nacional, que tem uma bela cidade, com casas e mansões estonteantes, indústrias poderosas, ruas asfaltadas, tudo muito belo, muito limpo e muito vistoso. Ora, as riquezas são criadas por Deus, mas quem as distribui é o diabo, raramente Deus. Quero dizer: um povo nestas condições, que adquiriu esta prosperidade, na maioria das situações não obteve isso dignamente e com as bênçãos do Criador. E assim acontece em todo o mundo, em todas as cidades em todas as nações. O mundo está cada dia mais sem Deus e os homens buscam se livrar Dele, porque não querem saber de quem fala em pecado, em justiça, em purgatório, em inferno. Para as pessoas que assim desta maneira, o ótimo é viver sem Deus.
 
     Falamos em Deus, vejamos como é a vida religiosa desta cidade. Ela pode ter muitos padres, muitas capelas – em cada bairro existe uma – entretanto, as igrejas nem aos domingos estão cheias e durante a semana apenas alguns gatos pingados. O povo, afinal, tem que ganhar dinheiro tem que fazer negócios tem que crescer financeiramente, e infelizmente não tem tempo para rezar. Não tem tempo para Deus. Digamos que a cidade tenha 100 mil habitantes, entre eles digamos 70% católicos, 25% evangélicos e 5% outras crenças. Ora, se ficarmos apenas com os 70% de católicos, penso que não chega a 10% aqueles que vão à Missa pelo menos no Domingo. E destes, nem 2% podem dizer que são católicos fiéis, que pagam seu dízimo corretamente, que cumprem corretamente 100% os mandamentos da Igreja e da Lei de Deus, falo em viver os sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia. Acaso uma cidade assim merece a bênção de Deus? Se vive longe de Dele? Se procura expulsá-lo dali?
 
     Não é tudo: Esta cidade hipotética, como tantas outras, tem mais de um grupo da RCC, mas que se digladiam entre si, as pessoas que o dirigem são presunçosas e arrogantes, “donas do Espírito Santo”, que além disso não rezam e combatem os grupos de oração. Também os sacerdotes, embora todos da mesma ordem do clero, se digladiam, não se tratam bem e apenas se suportam no ódio. Esta cidade hipotética tem mais de um seminário, inclusive, mas pode um deles – por exemplo – ter por dirigente, alguém dentre os que também comande a maçonaria. Ou seja, tanto na casa de formação, quanto na casa de oração, o que existe é confusão e traição a Deus. Acaso uma cidade assim, merece mesmo a proteção Dele? Acaso não são sepulcros caiados? Vejamos!
 
     Esta cidade pode ter, tal como outras, um pequeno grupo de oração. Ele é formado, pasmem, apenas por algumas senhoras – não existe nenhum homem com coragem de rezar com elas – que são perseguidas, mal faladas, entretanto o Espírito de Deus está com elas. Até dentro do grupo, porém, existem defecções, porque onde está Deus sempre se intromete o diabo. Mas elas continuam firmes, embora poucas, embora cada vez menos, e são as únicas pessoas que intercedem pela cidade. Com elas está também o Espírito de profecia, que alerta, bairro a bairro, e que grita: Se não houver conversão, virá a destruição! Os profetas antigos, aliás, já gritavam isto, Jonas é exemplo! E sempre houve estes profetas e eles existem hoje também, aos quais Deus revela o futuro. Como diz o profeta Amós: Deus nada faz contra uma cidade sem antes avisar pelos profetas!
 
     Mas quem ouve? De todos os lados apenas se ouve o grito dos escarnecedores. Afinal os bares estão cheios deles, a cerveja rola solta, e verdade é que mesmo diante da catástrofe iminente, um povo bêbado – não só de álcool e drogas, mas de riqueza – sempre reagirá tardiamente. E o povo desta cidade está embriagado, não somente de bebida, mas de prazer, de vida mansa, de futilidades, de roupas sensuais, de tudo aquilo que vem do mundo e não leva para Deus. Como é boa a vida deste povo distante do Criador. Então para que Deus? E aqui está a blasfêmia dos povos: a rejeição! A negação do primado de Deus Criador! E é por isso que, o mesmo Pai Criador, em breve permitirá a este povo que experimente o que significa um mundo sem Ele: desagregação, catástrofe, ruína, lama, lodo... Fedor de cadáveres em putrefação!
 
      Mais uma coisinha: Falei em “outras crenças” nesta cidade. Que me dirá o leitor se ali também, justo em frente à Igreja Matriz, reúnem-se jovens vestidos de negro, que se dediquem a invocar satanás como pedido pela antecipação da vinda do anticristo? Sim, eles invocam ao demônio e pedem que envie logo “seu” filho para tomar posse da terra. Pior, estes jovens usam uma foto, onde Lúcifer está sentado no trono de Pedro, e tem nas mãos o cajado, mas virado com a cabeça para baixo. Quem duvida que o anjo negro ouviu as preces dos jovens e se faz presente? E sabe o que dizem a maioria dos pais destes alunos? “Coisas da juventude! Nada sem importância! Isso logo passa!” E apenas uma ou duas mães de amigos destes alunos se preocupam com esta terrível situação.
 
     Ora, já noticiamos que em certas cidades, os jovens, quase crianças, são ensinadas a adentrar as Igrejas Católicas, ou por fora delas o mais próximo possível do Santíssimo, e ali fazerem pactos com o demônio para ficarem ricos. E todos estes jovens que se vestem de roupas negras, com caveiras e outras simbologias, que se enchem de pinturas no corpo e de centenas de piercings, que gritam músicas altas e se alucinam em danças diabólicas, todos eles na verdade prestam culto a satanás, pois Deus jamais irá estar em qualquer um deles. Não pensem que isto é modismo e brincadeira inocente, porque não se brinca com o demônio, pois até crianças inocentes estão indo pelo mesmo caminho. Ele pode até se fingir de bonzinho, mas o inferno é a morada eterna dele, e é para lá que ele atrai a juventude. E junto com a juventude, ele também atrai os pais que não mais pensam na responsabilidade da salvação das almas de seus filhos.
 
     Enfim, nossa cidade hipotética, é toda cheia de símbolos de satanás. Se até setores da Igreja estão metidos com ela, acaso não estão aqui representadas a primeira e a segunda, bestas do Apocalipse? Não é preciso adentrar Roma para encontrar o rabinho do mostro, aquele que veste roupas negras. Já aqui se encontra o conluio das trevas. Então esta cidade não poderá jamais reclamar se negras nuvens a cobrirem, já que o negro é o seu símbolo. E assim todas as cidades do mundo, miradas nesta cidade hipotética, se acham na mesma situação. E com certeza, não está longe o dia em que todas elas serão vistoriadas e inspecionadas pelos olhos atentos de Deus. Em qualquer lugar onde a maldita serpente negra estiver entocada, seja onde ela tenha enfiado o rabo, seja onde ela tenha posto seus ovos, nada ficará sem ser destruído.
 
     De fato, chegará o dia – e este dia não está longe – em que na terra veremos um só Senhor. Hoje o mundo pertence à serpente, ela está tendo seu tempo, último tempo, que se esgota a olhos vistos. Mas o estertor dela, em todo o mundo, se faz sentir pelo rastro de crimes, pelo sangue derramado, pelas guerras, pelos abortos e pelos atentados contra a vida. Sua fúria é visível, e se Deus o permitisse, Lúcifer não apenas se deixaria fotografar por aqueles jovens idiotas e inconseqüentes, mas os esganaria ali mesmo, ou os levaria ainda vivos para as trevas eternas. Mas o Pai é bom, e sabe que estas crianças “não sabem o que fazem”, e por isso tem levado muitas delas mais cedo, antes que sua alma apodreça e não tenha mais cura. Pai e mãe, que têm um filho ou filha rebelde, à qual não mais obedece, que fiquem felizes, que sequer chorem, se Deus as levar na flor da idade, porque muito mais chorariam se soubessem que elas foram para o inferno.
 
     Não somente se perder, mas por culpa dos próprios pais que não rezam mais, que rejeitam e cospem em Deus, que jamais agradeceram por tanta riqueza recebida, que nunca ensinaram seus filhos a rezar, porque é cinismo mandar fazer o que não se faz. A maioria dos pais de hoje é assim e está em larga conta negativa diante de Deus. Eu um dia irei pagar minhas contas, com certeza, mas temo pela vida eterna de muitos pais, de muitas mães relapsas, que nunca disseram nada quando seus filhos assumiram estes modismos diabólicos – todos eles são diabólicos – e que permitem que com isso eles tragam satanás para morar dentro de suas casas. Basta uma fita de “hard rock”, de um cantor daqueles que já está no inferno, para contaminar toda uma casa, para impregnar toda uma família com malefícios e maldições.
 
     Agora fujo um pouquinho de nossa cidade e conto uma história que colocaram na internet. Não a confirmei, mas mesmo que não tenha acontecido, serve como exemplo. Foi assim: Quatro jovens, três moços e uma menina de apenas 13 anos, todos drogados, foram à casa de uma mãe buscar sua filha, de 21 anos pra saírem para a farra juntos, também ela drogada e rebelde. E quando ela entrava no carro, sem ter mais o que dizer a mãe angustiada falou: “Que Deus vos acompanhe”. Então sua filha insensata colocou sua cabeça para fora do carro que arrancava em velocidade e gritou para a mãe: “Só se Ele quiser ir no porta-malas, porque aqui dentro já está cheio!” Ou seja: dentro do carro não havia lugar para Deus. Tudo bem!
 
     Que aconteceu? Apenas um quilômetro adiante, os jovens, em altíssima velocidade, bateram num poste de concreto, todos os cinco morreram na hora e ficaram em pedaços. Mas quando a polícia técnica veio fazer a perícia, ficou estarrecida com o que encontrou. Embora os jovens estivessem dilacerados, e toda a frente do carro estivesse abraçada ao poste e num montinho, o porta malas estava completamente intacto. Mais ainda, dentro dele havia uma caixa de papelão, com 34 ovos, e nenhum deles estava quebrado. Ou seja: Deus estava realmente dentro do porta-malas. Estaria também dentro dele?
 
     Mas, voltando à nossa cidade, será que ali alguém pelo menos terá consciência – ou tempo – de gritar pelo nome de Deus: Haverá ali algum “porta-malas”, onde Ele ainda possa estar? Tudo tão lindo, humanamente falando algo fantástico, insuspeitável, de tal forma que olhando à vista grossa, uma cidade destas parece inatacável, inquestionável, perfeita, e será crueldade destruir tão irrepreensível obra humana. Então vem a resposta perfeita, e vem como pergunta: Acaso alguma obra desta terra irá para o Céu? Sim, tanto mais que foi construída para o mundo, totalmente sem Deus, que sequer foi convidado para viajar no porta-malas ou de carona, por nenhum deles.
 
     Pois bem, já que este povo não se converte, eles bem que poderão servir de exemplo para muitos outros. Eles, que estão na boca da catástrofe e nunca se deram conta de que fiados no mundo e apoiados em satanás – e invocando ao demônio – estão mal, que tal fazê-los exemplo para outras cidades, para que pelo menos aquelas se arrependam? Bem! Na verdade Sodoma também foi fulminada como exemplo, mas parece que os homens esqueceram. Fará Deus outra tentativa? E esta cidade escolhida será do Brasil?
 
     De fato, esta cidade, mesmo depois de bastante arrasada, poderá se reerguer se Deus operar nela o milagre previsto, mas que exigirá a conversão de toda a cidade, até os de outras religiões que ali vegetam. Mas se não houver uma resposta à altura, esta cidade poderá ter – e terá se não se converter – o mesmo fim de Babilônia: os abismos! Porque, naquele dia “dos confins da terra vai se levantar violenta tempestade. Aqueles que o Senhor neste dia tiver atingido, de uma extremidade a outra da terra, não serão chorados nem recolhidos e sepultados, jazendo no solo qual esterco” (Jr 25, 32-33). Este o destino desta cidade, de qualquer cidade onde o nome de Deus não é mais invocado.
 
     Desde o dia 03 de novembro de 2003 que Nossa Senhora nos vem alertando para um gravíssimo evento a ocorrer em nosso estado de Santa Catarina, com reflexos em toda a região Sul do Brasil. Um ano seria tempo de sobra para que as pessoas todas se pusessem em oração, única forma de mudar ou minimizar o efeito da catástrofe. Mas se há dois mil anos passados de Jesus o homem não se converteu ainda, como acreditará nos profetas que anunciam esta catástrofe, que segundo a Mãe, não será o fim, mas o começo do fim?
 
     Sim, isto pode acontecer em muitas cidades, em toda uma região e até em todo um país. Agora mesmo Terra Notícias, apresenta uma reportagem falando de bolhas de calor gigantes que estão se formando, tendo em vista a exagerada atividade humana, com máquinas, automóveis, usinas e fornalhas, que aumentam subitamente a temperatura de algumas regiões. Aqui em Vidal Ramos, tem dias que amanhece inverno e anoitece verão bravo. Então basta uma bolha quente destas bloquear uma frente fria muito grande que venha do sul, e teremos novamente um 1983 e seu famoso “El Nino”, este que aparece perto do Natal, quem sabe ainda no Advento. Mas se a isso se aliar um grande maremoto então só Deus sabe no que dará. Naquela vez foram 400 mortos! Quantos serão agora? Nas Filipinas foram mil, e isso numa pequena ilha, imaginem num país como o nosso.
 
     Quando virá? Pode ser ainda neste ano! Pode ser no início do próximo ano, mas virá com certeza. Aliás, o bispo de uma diocese próxima, deixou seus ouvintes de cabelo em pé, ao referir-se a uma catástrofe iminente, que virá como um castigo de Sodoma. Saberá ele de alguma coisa? A ciência antecipa a chegada do El Nino para este final de ano, e virá com muita chuva. Se a isso se juntar um maremoto que represe as águas das chuvas, poderemos ter uma terrível deflagração negativa de fatores. De fato, chegamos finalmente ao tempo do “Nunca se viu nada igual!” Digo finalmente, porque até a ciência está começando a arrepiar os cabelos com os transtornos do clima.
 
     Enfim, muitas cidades de Santa Catarina se encaixam no perfil da nossa cidade deste exemplo. E em todas elas, as pessoas deveriam se por imediatamente em oração, caso queiram obter a proteção divina. Penso que não é por outro motivo que Nossa Senhora nos pediu no cenáculo do dia 06/11 a oração do Triságio da Santíssima Trindade, que deve ser rezada na iminência de graves calamidades. Aguardem, está próximo!
 
Que Deus nos proteja! Quem está com Ele, nada tema!
Que proteja os que moram nestas cidades!
Que proteja os que não rezam!
Que guarde as crianças inocentes!
REZEMOS POR TODOS!
 
Arnaldo!


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