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Artigo N.º 5038 - AS CRIANÇAS
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Postado em: 02/05/10 às 17:12:38 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Nossos olhos, e nossos ouvidos, devem estar sempre abertos e atentos ao chamado daqueles que pedem e que anseiam por conversão. É maravilhoso perceber que, mesmo em meio a este deserto espiritual em que o mundo está mergulhado – e cada vez mais mergulhando – ainda se encontram flores, ainda se achem lírios de pureza. Na verdade, nunca Deus permitirá que todas as almas puras mergulhem no pântano de satanás, e não falo só de crianças inocentes – meu tema de hoje será este – mas também adultos.

Agora mesmo, um pai me escreveu e me disse assim, transcrevo parte de sua carta:
 
      Li ha pouco o texto sobre as cartas de baralho, e gostaria de saber quais os jogos ou divertimentos, que devemos então ajudar a incentivar. Desde pequenos nas creches as crianças já começam a competir em tudo...Me ajude a ser pai melhor para meu filho (talvez fosse um bom assunto para um texto ou já tem e eu não percebi, sobre brincadeiras e jogos sadios para as crianças entre si e pais e filhos).
 
     De que forma eu poderia ajudar este pai a ser um pai melhor ainda, para seu filho? O simples fato de ele querer ser um bom pai, certamente demonstra ter ele dado um importante passo. Mas que é, primeiro, ser um bom pai? A resposta é simples, é direta, e não existem duas: Bom pai, de verdade, é somente aquele que se preocupa, dia e noite, com a salvação eterna de seu filho! Somente aquele que, desde pequeno o vai conduzindo nos caminhos de Deus, na senda da justiça, da Lei e da Moral, dos mandamentos, dos sacramentos, de tudo o que a verdadeira Igreja de Cristo, defende e prega.
 
     De fato, uns poderão achar que bom pai é aquele que instrui seu filho nos caminhos do mundo, que o faz estudar e doutorar-se. Ou que o torna atleta de sucesso, ou ator, ou político expressivo. Quem sabe um diretor de empresas, detentor de um emprego muito bem remunerado? Por último – o que mais se busca – quem sabe seria bom pai aquele que deixasse uma grande fortuna para o filho, de modo que ele nunca mais tivesse que se preocupar com o aspecto financeiro, pelo resto de seus dias? Seria este o bom pai? 
 
     Bem, se isso desse certo, também um pai bandido, que ensina seu filho a roubar, a se locupletar do bem alheio, ou a traficar com drogas – já que bandido hoje se considera um profissional como qualquer um – também este poderia se chamar de bom pai! Ora, nada mais fantasioso, nada mais terrível. E o mundo está repleto destes últimos exemplos de pai, que preparam os filhos apenas para vencer na vida. E eu poderia firmar que, todos os pais, que apenas se preocupam com o bem estar material dos filhos, e julgam que pelo fato de não lhes deixar faltar nada de material cumpriram sua missão, estes chegarão aos Céus tão nus quanto nasceram, e com as mãos mais vazias que se possa imaginar.
 
     Porque, para estes, com certeza, a primeira pergunta de Jesus como Juiz perfeito será esta: que fizeste com os filhos que te confiei? Onde estão eles? Como estão eles? Mesmo que estes filhos não tenham ainda falecido, Deus sabe muito bem o fim que terão, e sabe o quanto aquilo que aprenderam de seus pais os levou a aquele destino, bem ou mal. Tudo o que os pais ensinam a seus filhos, será pesado e medido, porque Deus é justo e a medida parâmetro deste julgamento santo, será sempre o amor.
 
     Falei em amor! Então, nas mesmas situações que acima coloquei, poderia agora introduzir a questão do amor. Qual o verdadeiro amor que um pai deve ter por seu filho ou filha? Deve ser um amor de salvação! Somente este amor, ardente, terno e dedicado, manso, bom e compassivo, é que conduz a formação de uma personalidade sólida, não só pela força da palavra do pai que educa, mas pelo bom exemplo do pai que arrasta o filho que o quer imitar. Porque este pai amoroso, com certeza estará ligado em Deus, maior razão de ser da existência do homem na terra.
 
     Isso quer dizer que, não pode jamais dizer que ama seu filho, um pai que apenas se preocupa com a parte material financeira, estudos, formação, esportes e outras coisas voltadas apenas para o mundo. Tem pais, que se sentem o máximo, quando seus filhos estão “bem colocados na vida”. Aí deitam na rede! Mas vejam: Por mais terno que seja um pai destes, jamais ele poderá chegar diante do Juiz Eterno e dizer que amou seus filhos. Sim, prover as necessidades deles, de alimentação, vestuário, saúde, tudo isso faz parte do amor paterno, e vale tanto para um, quanto para outro tipo de pai. De fato, isto é uma obrigação do pai que ama! Mas isso, é um simples acréscimo, jamais o essencial.
 
     Acima, este pai que me escreveu falou sobre o baralho, sobre jogos, que são praticados em milhares de casas, pelos pais e mães. Tão logo coloquei no site aquele texto: Maldito Baralho, imediatamente me chegaram telefonemas, até um do estrangeiro, falando sobre esta questão. Neste, em especial, esta pessoa disse que, depois de muitos anos fora de casa, voltou do exterior para visitar seus pais e irmãos. Mas, desgraçadamente percebeu que eles se haviam viciado em baralho, e tal foi que, sentados em mesas de jogos, nem os pais deram muita atenção à filha que chegava, e isso a fez chocar demais.
 
     Em verdade, a coisa tinha se deteriorado tanto naquela família viciada, que esta filha foi embora, e mal conseguiu falar com seu pai e sua mãe, e isso depois de muitos anos fora de casa. Como ela tinha parentes em outra cidade do Brasil, seguiu para lá e escreveu dali mesmo uma carta ao seu pai, onde mostrou o pouco amor com que ela fora recebida por eles. Uns dias depois, já de volta à terra distante, recebeu uma carta de desculpas de seu pai, com a promessa de que nunca mais pegaria no baralho.
 
     E sobre o jogo de cartas, conta ela que seu pai tinha um dom de cura incrível, e que houve até casos em que médicos foram busca-lo na colônia onde trabalhava, em casos de pessoas que se esvaiam em sangue e a medicina não conseguia controlar. Este homem vinha, rezava e o sangue estancava. Inclusive ela me prometeu contar as histórias de seu pai, que são interessantes. Numa destas passagens – ainda sobre baralho – contou-me ela que seu pai vivia com o baralho no bolso. E certa feita, este homem foi visitar um pai-de-santo, que tinha partes com satanás, e quando o homem do baralho chegava perto o demônio disse a ele: Não gosto deste, por causa das rezas que ele faz. Só gosto do livrinho que ele tem no bolso! O baralho!
 
     Lembro mais uma vez este assunto, porque outras pessoas me falaram que são muito mais comuns do que se pensa, os casos de filhos que se criam debaixo das mesas de jogos dos pais. Eu poderia até dizer, e não erraria por muito, que o baralho é pior até que a mais podre dos programas de televisão para os filhos. Porque ele leva o praticante a um estado de quase fissuração, de cegueira, se poderia dizer de alienação, pois é tal, que a pessoa não percebe mais nada do que se passa em sua volta, tanto ela se concentra nas cartas. E nestes casos, nem mesmo os berros dos filhos ao redor, ela escuta. Claro, nem falo em pais que jogam fora de casa, em cassinos, e que varam noite jogando. Estes, não são pais, são corruptores de menores. Pelo exemplo perverso, maligno, que dão aos filhos.
 
     Alguém poderia me dizer que se o jogo é de brincadeira, se as crianças estão bem, ou se já são adultas, se é para um simples passatempo, nada de mal haverá num jogo de baralho. Aí somente lembro do “livrinho”, que o diabo gosta, e que estava nos bolsos daquele pai. Quando você carteia, folheia o livrinho do diabo. E isso não diz tudo? E se gosta de vê-lo no bolso dos outros, gosta ainda mais de ver que quando pais o folheiam esquecem dos filhos, da família, das orações... Na verdade, sempre, o jogo será algo não bom, ainda mais quando leva a competição, às vezes competição maligna e mortal.
 
     Foi isto que aquele pai me escreveu em sua carta. As crianças, desde a creche, estão sendo conduzidas e ensinadas a competir, e a competir cada vez mais ferozmente. Já se organizam campeonatos mirins, de crianças mal saídas dos cueiros, de modo que todas as brincadeiras que deveriam ser inocentes, se tornam já motivo de brigas, disputas, que só se exacerbam à medida do crescimento da criança. E isso é mau, muito mau!
 
     Porque é mau? Porque tira da criança a inocência, a candura, a singeleza, e a leva a se tornar dura, má, exigente, cobradora, competidora e arrogante, quando não rebelde e má. Sim, má, porque o fato de perder na competição, dificilmente é assimilado pela criança. Até porque os pais, que estão por trás, exigem que seu filho seja o melhor, o mais forte, o mais bonito, o mais rápido, o mais inteligente, o primeiro lugar, o mais capaz, o campeão dos campeões, não dão tréguas à criança, e exigem dela esforço sobre humano, e não aceitam que fiquem para trás. E isso já tem causado imensos traumas, em milhares de crianças. Tais pais estúpidos, cegos, deveriam ir para a cadeia, com surra de varas, ou ajoelhar sobre milho. Isso não é ser pai, nem mãe, mas ser carrasco. Querem se projetar no filho. Réu de culpa, porque desvirtua o plano que Deus tem para esta criança.
 
     Falei em Deus! De novo! Jesus amava às crianças. São diversas as passagens nas Escrituras que lembram disso e gostaria de apontar algumas
 
Lc, 18, 15Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse. Vendo isto, os discípulos as repreendiam. 16Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. 17Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará. Ora, isso é muito mais grave e sério do que se pode parecer. Os pais que querem fazer de seus filhos heróis, grandes para o mundo, mestres, doutores, teólogos, na realidade pervertem a ordem divina, porque Deus nos quer crianças em especial sem malícia. Todos nós temos certa dose de malícia. No Céu isso não entra.
 
Mc 10, 13Apresentaram-lhe então crianças para que as tocasse; mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam. 14Vendo-o, Jesus indignou-se e disse-lhes: "Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham”.  Marcos diz a mesma coisa, apenas com diferença de palavras. Só os de nós que forem crianças, herdaremos o Reino dos Céus. Quem não chegar lá como criança, terá que ir primeiro a um duro purgatório, para aprender a ser sem malícia.
 
Mt 18, 1Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Quem é o maior no Reino dos céus?2Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse: 3Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus.* 4Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. Isso nos mostra que diferentes foram as passagens em que Jesus afirmou a mesma coisa. E se Ele insistiu tanto nesta tecla, todo pai que ama seu filho de verdade, deve ser criança como ele. Mas quantos de nós conseguimos agir desta forma? Muitos hoje, depois de convertidos sabem, mas quanto se perdeu? Este é meu caso em especial. Que vou fazer? Alertar o outros, no mínimo!...
 
I Cor 14, 20Irmãos, não sejais crianças quanto ao modo de julgar: na malícia, sim, sede crianças; mas quanto ao julgamento, sede homens. Julgar o que é certo e o que é errado, para nossa vida, o que é bom e o que ruim para a educação de nossos filhos, não julgar aos outros. A ausência completa de malícia é certamente o sentimento básico da criança. Elas são sinceras, honestas, claras e se subterfúgios. É isso que agrada a Deus.
 
I Pd 2, 1Deponde, pois, toda malícia, toda astúcia, fingimentos, invejas e toda espécie de maledicência.2Como crianças recém-nascidas desejai com ardor o leite espiritual que vos fará crescer para a salvação, 3se é que tendes saboreado quão suave é o Senhor (Sl 33,9). Este texto de São Pedro, bate com outros acima, porque nos indica uma forma linda de crescimento na fé, um passo vivido e dado a cada dia, numa caminhada firme, rumo ao Céu. É somente isso que Deus quer de nós, quer de um pai e de uma mãe amorosa!
 
     Outras coisas que a carta deste pai chama a atenção, se referem à educação. Noutro dia uma senhora, mãe, vendo a desastrosa escola em que seus filhos estudam, vendo o dilúvio de porcarias, imbecilidade e inutilidades que eles são obrigados a estudar, por ordem da besta, nos pediu para colocar em oração, se Nossa Senhora não gostaria que ela fundasse uma escola católica, só para bons católicos. À primeira vista este parece ser o sonho de todo bom pai, de toda boa mãe: encontrar uma escola que leve seus filhos pelo caminho do bem, não somente para as loucuras do mundo. Mas será tão simples?
 
     E a resposta da Mãe foi clara: primeiro que o governo, as autoridades não aceitariam, de forma alguma esta escola, porque hoje se fala muito em discriminação. E se viesse um protestante ou maometano e quisesse matrícula nesta escola, ela teria de aceitar e isso logo desvirtuaria o sentido a que ela se propunha. E a sugestão da Mãezinha foi de que esta senhora se empenhasse na catequese das crianças. Que expusesse esta questão ao Padre de sua paróquia, e constituísse uma escola de boa catequese, onde poderia sim formar a personalidade destas crianças, desde pequeninas, em direção do verdadeiro motivo de suas vidas: a busca, primeira, das coisas de Deus.
 
     Recentemente, eu estive dando uma repassada num livro que fala de Nossa Senhora, e pude perceber a incrível catequese a que eram submetidos os judeus, quanto às santas Escrituras. Praticamente toda a formação das crianças era feita em cima dos escritos sagrados, que desde a infância eram ensinados com profundidade e seriedade. Crianças não tinham aulas de maluquices & esquisitices, mas sobre o Messias que estava para chegar. Quantas crianças hoje, em toda a terra, sabem que está para chegar um Novo Reino, onde elas enfim terão segurança e paz? Conta-se nas mãos. Dizem que não se pode assustar os pequenos, mas na realidade se fossem escolados com seriedade, eles se tornariam em fontes de esperança, quando assim se tornam em fontes de stress.
 
     Quase como se os pais mentissem para seus filhos, negando que eles saibam do futuro. Daquilo que lhes está para acontecer em breve. E tudo isso ainda, não teria nenhum sentido, ou produziria pouco fruto, se não viesse com o ensino da oração. Um pai que quer ter um bom filho, obediente, tranqüilo, estudioso, sem traumas, deve desde a mais tenra infância, ensina-lo a rezar. A criança deve amar a oração desde que aprende a falar, quem sabe a primeira palavra a lhe ensinar nem seria “papa” ou “mama”, mas sim, Jesus! Deus! Devem aprender a fazer o sinal da Cruz, antes de mexer nas coisas!
 
     Já escrevi isso e volto a repetir, coisa que não fiz com os meus filhos – pois as idéias infelizmente eram outras, tristes idéias aquelas – mas que as mães e pais que esperam filhos podem fazer. Experimentem rezar com seus filhos desde o ventre materno. Melhor, quando tiverem para manter relação, que pode resultar em uma criança, que desejem este filho em Deus: Rezem antes! Melhor ainda: que se confessem antes, e somente vão para o leito conjugal em estado de graça, com a alma pura. Acreditem, nestas circunstâncias, vencerá sempre o mais “santo” dos espermatozóides. Deus proverá de tal forma, que a criança que dali nascer, será santo desde o primeiro instante. Deus irá tomar posse da alma dele, desde a concepção, e nunca mais a deixará.
 
     E enquanto ela for crescendo no ventre de sua esposa, você pai, ao invés de estar em uma mesa de baralho, ou roda de amigos, encoste sua cabeça no ventre de sua esposa e reze com seu pequenino, que ali se forma. Reze uma Ave Maria, todos os dias, e seu filho será um santo, além de um grande homem. Você, futura mãe de um filho santo, reze também com ele. Inspire a ele bons pensamentos, ensine-lhe desde antes de nascer sobre as coisas de Deus e você – casal – verá que esta criança nascerá saudável – com toda certeza – e será dócil, tranqüila, será de fácil cuidado, sem dores, e dela pouco ouvirão o choro.
 
     Também o parto será tranqüilo, com pouca ou nenhuma dor, porque Deus proverá tudo, de tal forma a receber seu pequenino, da forma menos traumática possível. Ele se alimentará apenas do leite materno, que será abundante. Querem apostar? Por qual motivo existem tantas dores no mundo? Tantas crianças doentes, tantas que nascem defeituosos, com síndromes cada vez mais terríveis, que acarretam sofrimentos sem conta para elas e para as famílias? Culpa do pecado, não só original, mas de concepção!
 
     Na verdade existem tantos problemas, porque a as crianças são concebidas não em estado de graça, em santidade, mas em estado de desgraça. A imensa maioria das mães engravida de uniões sexuais de simples prazer – nem sempre dela mas certamente do pai – de tal forma que desde o primeiro instante se determina o futuro da criança. E quantos são os pequeninos que nascem com doenças incuráveis, com defeitos irreparáveis, com tantos tipos de desgraça, que já não se consegue enumerar, fruto de união de drogados, de pessoas perturbadas mentalmente, estressados, violentos, alcoolizados, imundos...
 
     Ora, numa circunstância destas, jamais nascerá uma criança dócil e santa. Virá uma criança com dores permanentes, que será um suplício para o casal. Se o Bom Deus nos castigasse a todos, naquilo que nós merecemos, em relação à gestação de nossos filhos, seriam bem poucos os que nasceriam perfeitos. Mas como Ele nos ama com amor Eterno, fecha os olhos para milhares de nossas atitudes erradas, até porque a maioria dos pais não sabe o que faz. Não sabe o que é um casamento em Deus, em santidade, porque não aprendeu isso de seus pais. Muitos se criam na brutalidade permanente, como irão gerar em santidade? Quem não aprendeu a amar de verdade, como transmitirá amor verdade?
 
     Este pai me pergunta que jogos ele poderia fazer com seus filhos, que brincadeiras, para fazer de sua criança um bom filho, sendo ele um bom pai? Eu diria que jogos, de qualquer tipo, que levem à competições, a formar um espírito de disputa renhida desde cedo, todos eles devem ser evitados. Tudo aquilo que leve, conduza ou induza a ser o primeiro, o maior, o mais rápido, o mais inteligente, de forma forçada e antinatural deve ser posto de lado. A criança deve nascer livre, crescer livre e aberta ao Espírito Santo. Tudo aquilo que incentiva, desvia ou conduz para o mundo, veda a ação do Espírito de Deus, quem tem grandes dificuldades depois de manter o jovem num reto caminho.
 
     Qualquer criança, criada com amor e docilidade, que desde o ventre materno recebeu a “injeção” de Deus em seu espírito, jamais precisará de qualquer outra injeção, porque o Espírito Santo a conduzirá pelo caminho da graça, e ela será inteligente, ágil, dinâmica, perfeita e completamente feliz. Esta criança não será exigente e birrenta, nem quererá ser mais do que os amiguinhos; antes será sociável e amiga. Ela brincará cheia de alegria com qualquer gravetinho, sem necessidade de presentes caros e raros. Ela aceitará as limitações financeiras dos pais com naturalidade, porque a bondade de seu coração fará com que um simples abraço, um beijo, do pai ou da mãe, seja seu presente mais valioso.
 
     Então, um pai, ou uma mãe, poderá dizer que para criar um filho assim, precisariam estar presentes em tempo integral, ou que ela seria alguém alienada do mundo, a quem as pessoas desprezariam. Ledo engano, o grande amor do pai ou da mãe, fixado bem firme no amor de Deus, fará com que esta presença dos pais, seja até menor que a dos que são criados para o mundo. O amor compensará! Além disso, o dom do discernimento pelo espírito, já desde a tenra infância – porque será seu anjo da guarda a soar forte em seu coração – fará com que esta criança entenda sim as coisas que a rodeiam, mas saberá triar facilmente entre o que presta e o que não, ficando apenas com aquilo que é bom. Isso quer dizer que muito dificilmente o mal a contaminará.
 
     Outra mãe, ou pai, poderá dizer assim: não quero um filho santinho, diferente dos outros. Bem, você escolhe entre os horizontes de seu filho, que tipo de eternidade quer dar a ele. Pais mundanos pensariam assim! Pais que prestarão largas contas diante do Juiz Eterno, quando forem chamados  no momento da morte. Não se envergonhe de ter um bom filho, um filho santo, antes morra de vergonha de ter criado um celerado, um bandido, alguém do qual se envergonhe pelo caminho oposto, o do mal. E penso que é este o tipo de pai que mais existe hoje: os que não conseguem mais dominar os filhos!
 
   Hoje pela manhã, recebemos a visita de uma senhora muito bacana e amiga, que tem seu menino de apenas alguns meses, uma fofura de criança. E trata-se de uma mãe que fez quase todas estas coisas acima, desde o ventre. Sua criança é calma, serena, e muito bem cuidada. Uma coisa me disse ela, e me chamou a atenção, que quero passar a todos. Serve para as mães que tem crianças pequenas, que usam fraldas e serve para os adultos.
 
     Lembram daquele artigo que coloquei sobre Cura e Libertação, onde falo dos produtos da Igreja de Satanás, entre eles a fralda descartável Pamper´s? Pois me disse esta mãe, quando vai colocar estas fraldas em seu menino, ele se contorce todo, fica irrequieto, e não tem sossego.  Disse-me ela que vai trocar de marca, para fazer um teste, e eu não me impressionaria se tivesse lógica, se for verdade. Também o sabão em pó Ariel, e o Driel G, com que se lava as roupas, o Schampoo Pantene e Perth Plus, a pomada Vick, que se usa para problemas respiratórios, a batata frita Pringle, que as crianças comem entre outros. Quem duvida que tais coisas prejudiquem o desenvolvimento de seus filhos, não sabe o poder que foi dado a satanás para atormentar aos que fazem uso daquilo que é dele, ou a ele dedicado. Sim, também os absorventes Always, para as mães.
 
     São cuidados assim, que parecem bobagem, mas devem ser tomados pelos pais para proteger suas crianças quanto mais cedo, dos ataques e ciladas do inimigo. E quando seu filho e sua filha crescer, não deixe a catequese da Eucaristia – e por toda a vida – por conta das “catequistas”, nem de certos “catecismos” que andam circulando por ai. Você que começou a evangelizar sua criança, leve-a até no fim, até porque, se você fez a base desde cedo, no amor de Deus, ela precisará aprender muito pouco para receber a Sagrada Eucaristia.
 
     Na realidade, se todos os pais agissem assiduamente nesta catequese desde a concepção, todas as crianças já poderiam receber a Eucaristia aos cinco anos de idade, sem problemas, o que seria por demais salutar. Então provariam do gosto de Jesus, antes de provarem o gosto do pecado. Seria de extrema importância que se fizesse movimento no sentido de fazer a Igreja repensar esta antecipação da Eucaristia, coisa que o Papa Bento XVI está interessado. Aliás, muitos bispos já perceberam mais este grave erro que derivou das proposições aleatórias do Concílio Vaticano II. Mais um mal dele derivado!
 
     Enfim, penso que respondi à maior parte das dúvidas deste pai. Só há um caminho a seguir pelo bom pai: fazer de tudo para entregar um filho santo a Deus. Tudo o mais que ele fizer, nunca deve desvia-lo desta meta maior, e tudo aquilo que o desvie desta rota, deve ser deixado de lado. Os jogos, qualquer tipo de jogos, não pertencem aos caminhos de Deus. Se isso fosse bom, ou necessário à salvação, constaria das Escrituras. Eu achei somente uma vez a palavra “jogos”, em Macabeus: ...os sacerdotes descuidavam o serviço do altar, menosprezavam o templo, negligenciavam os sacrifícios, corriam, fascinados pelo disco, a tomar parte na palestra e nos jogos proibidos. Assim, se lá já eram proibidos!...
 
     Isso diz tudo: Jogos fora da vida das crianças e dos pais santos! Amor que salva! Amor que conduz a Deus! Usemos apenas isto: e nossos filhos serão santos e vencerão na vida, serão grandes para o mundo, maiores ainda para Deus. Que Ele abençoe aos pais santos!


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