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Artigo N.º 5406 - Padre Reus - Visões que este Santo Pe. tinha durante a Santa Missa (Lindo)
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Postado em: 10/06/10 às 10:27:11 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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As visões Sobrenaturais reveladas ao Padre Reus e que acontece em cada Santa Missa.

(Retiradas do seu diário.)              

Padre João Batista Reus foi um padre Jesuíta, que viveu em São Leopoldo - RS, onde está enterrado. Seu túmulo tem recebido milhares de visitantes e muitas sao as graças concedidas por sua intercessão. Já vai adiantado o processo de beatificação dele. Padre Reus tinha frequentes visões do que acontecia durante a celebração da Santa Missa. Abaixo alguns relatos destas visões. Já tive a graça de estar neste local por mais vezes. (Arnaldo)
 

A Hóstia em Grande Esplendor           


21 de janeiro de 1940. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.

Logo depois da consagração da santa Hóstia, vi-a em grande esplendor e, em volta dela, um sol, mas apenas em volta da santa Hóstia. No entanto, logo desapareceu.

Quando eu ia para o quarto, pelo corredor, depois da santa Missa, vi dentro de mim, em grande esplendor, a Santíssima Trindade. Em volta de mim formou-se um sol, que me envolveu totalmente.

Eu tenho que desenhar e escrever isso.           
 
22 de janeiro de 1940. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na Santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão. Tudo isso apesar de ter que lutar constantemente contra a impaciência.


Nas duas últimas visões, vi o amável na cruz e um anjo, que recolhia num cálice o sangue que vi correr na santa chaga do lado. Logo me veio à mente: isso eu já vi mais vezes, pelo menos algo parecido. Mas de repente, a cena se transformou numa outra que eu nunca vira e que nunca supunha nem esperava.

O anjo colocou seu cálice cheio diante de mim no altar. Eu deveria, portanto, beber o sangue que ele acabara de recolher no cálice e que escorrera do lado vivo do amável Salvador. Era, portanto, o meu cálice da Missa. Muito bonito e piedoso. Prossegui com a santa Missa e bebi o verdadeiro Santíssimo Sangue.

Tive que desenhar isso, apesar do grande trabalho que me deu a segunda representação. Mas de nada adiantou. O Sagrado Coração de Jesus, em cuja honra eu rezei a santa Missa, insiste nisso. Também tenho que fazer o registro.

Eu disse que era o cálice da Missa. Mais precisamente foi assim: o anjo tinha um cálice, que trouxe cheio do Santíssimo Sangue para o altar, exatamente no lugar onde estava o cálice da Missa. Vi como o anjo inclinou um pouco o seu cálice da Missa, enquanto que a parte inferior dos dois ainda estava separada.

Além disso, não me lembro de ter visto algo mais. Portanto, é verdade: o anjo fez do seu e do meu cálice um único. Tive que acrescentar isso.   

27 de janeiro de 1940. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.

Ao receber a Comunhão, vi a santa Hóstia descer dentro do meu coração em forma de uma chama de fogo. Desta chama formou-se uma cruz chamejante com os braços iguais para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda. Finalmente ela tomou a forma de uma cruz normal, em cuja haste minhas mãos estavam estendidas.

A graça da Comunhão faz o ser humano tomar a forma do Salvador que sofre. “Toda vez que comerdes deste pão e beberdes deste sangue, devereis anunciar a morte do Senhor”.

Eu tenho que fazer o desenho e escrever isso.           
 
6 de fevereiro de 1940. Ó Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, muitas lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.

Nesta última, vi o amável Salvador sentado. Eu me ajoelhei diante dele e pude beijar sua mão esquerda. A visão perdurou inalterada até me convencer de que a posição de joelhos era expressamente a desejada. Apesar de todo amor que o Divino Salvador demonstra no sacerdote, ele não pode abrir mão das demonstrações de respeito, que convêm à sua Santíssima Majestade.

Quando Ele propicia ao sacerdote ir ao altar, este deve saber que isso é uma demonstração de graça, pela qual deve ser grato com toda humildade.

Eu tive que fazer o desenho e escrever isso. Posteriormente, acredito, ocorreu-me o verdadeiro sentido da visão que no início eu procurava inutilmente.

Hoje é terça-feira de carnaval, dia em que devemos pedir perdão ao amável e profundamente ofendido Coração de nosso Senhor. E nós também pedimos perdão através da adoração ao Santíssimo Sacramento, que hoje fica exposto durante o dia todo. Mas mesmo aí introduz-se, furtivamente, a falta de respeito. Ao terminar de fazer o desenho, fui visitar o amável Salvador no Santíssimo Sacramento exposto.

Ali vi um irmão, que estava limpando o pó dos bancos, e isso diante do Santíssimo exposto. Por isso eu lhe disse que tal coisa não convinha. Resposta: O Pe. Ministro me ordenou. Mas isso não convém, eu repeti, e fui para meu lugar. Quando o irmão prosseguiu no seu trabalho, não pude mais suportar esta falta de respeito. Disse-lhe que ele deveria deixar isso. Eu mesmo iria desculpá-lo junto ao Pe. Ministro, e fui imediatamente até ele. Como não o encontrei no quarto, quis evitar qualquer adiamento da desculpa. Escrevi algumas linhas, comunicando o que havia acontecido.

Com isso pedi desculpas tanto pelo irmão, quanto por mim. O Pe. Ministro me procurou sem demora e eu lhe pedi desculpas novamente.           
 
7 de fevereiro de 1940. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1.

Antes da Consagração, vi o amável Salvador na cruz, bem diante de mim, os olhos voltados para o céu, como para dizer: Quem irá me proteger contra desrespeitos? Pois eu pensava sempre no acontecimento de ontem e receava que era melhor ter deixado as coisas como estavam ao invés de prejudicar a autoridade do Pe. Ministro.

Mas após minhas primeiras palavras, já não havia mais nada a fazer. De qualquer forma, eu o fiz da melhor maneira possível. Após a Consagração, o amável Salvador inclinou-se da cruz e me abraçou como no dia 14 de julho de 1939. Tive que escrever e desenhar isso.   

11 de fevereiro de 1940. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, muitas lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.

O ofertório do cálice, vi saírem do Coração do Crucificado na cruz do altar, raios que desceram sobre o cálice e sobre mim. Eles deveriam dar a entender que o sacerdote, com seu sacrifício, proporciona honra e alegria ao amável Salvador. Ao elevar a santa Hóstia, desceram raios de luz em minha direção. O santo Sacrifício é oferecido pelo Sagrado Coração de Jesus ao sacerdote, também para sua própria santificação.

Tive que fazer o desenho e escrever isso.   

13 de fevereiro de 1940. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, muitas lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.

Nesta última, vi o Divino Salvador na cruz, o Espírito Santo sobre ele, o Pai Celeste segurando nas mãos o amável Salvador crucificado. Eu mesmo estive envolto em chamas de amor, que cercavam também a Santíssima Trindade. Em torno da chama de amor, vi alguns anjos, admirados, olhavam para o amor ilimitado que a Santíssima Trindade demonstrava ao sacerdote.

 

Com efeito, ele está unido a Ela através do amor. Ele também lhe agrada especialmente quando, na Comunhão, se une ao sacrifício, que acabou de oferecer.
 

Eu tenho que fazer o desenho e escrever isso.           
 
2 de março de 1940. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, muitas lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor breves: na Consagração e na Comunhão.

Vi o amável Salvador como Ecce homo, mais ou menos três vezes. Eu queria reprimir isso. Mas não deu. Também no Santíssimo Sacramento, o amável Salvador foi maltratado e desprezado, foi um homem do sofrimento. E quantas vezes sofreu isso até das almas que estão ligadas a Ele por profundo amor.           
 

5 de março de 1940. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, muitas lágrimas. Santa Missa. 

Quando, no início da santa Missa, pisei do degrau do altar, desceu uma torrente de fogo sobre mim. Certamente, uma demonstração de quão agradável é para a Santíssima Trindade o sacrifício que o sacerdote está  para oferecer, mas também quanto preparo Deus exige do sacerdote, pois pede até mesmo fervor de fogo, para celebrar dignamente.

Também no início, notei como o ardor de fogo desceu.

Aconteceu o mesmo quando, no Ofertório, lavei as mãos. Novamente vi a chama de fogo que veio sobre mim. E de repente vi meu coração iluminar-se com grande brilho, mas apenas por um instante. Cor mundum crea in me Deus. Lavabo inter innocentes manus meas – Cria em mim um coração puro.

Entre os inocentes lavarei as minhas mãos. Faz-se alusão ao efeito de lavar as mãos. Das mãos se transfere a pureza ao coração.

Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão. Eu tenho que fazer o desenho e escrever isso.           
 
13 e 14 de março de 1940. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na Santa Missa, dois êxtases e amor: na Consagração e na Comunhão.

 

Na oferta do cálice, vi-o, de repente, dentro de uma chama de fogo que se elevou, mas apenas brevemente.
 

Primeiro, eu não queria escrever nada sobre isso. Mas não há sossego enquanto o desenho e a descrição não forem feitos mesmos já à  tardinha. O Sagrado Coração de Jesus assim o quer.

Deve ser o significado das palavras que o sacerdote diz durante o sacrifício do cálice: que cálice se eleve como agradável perfume.            
 

A Mãe de Deus em Grande Esplendor           
 
15 de março de 1940. Nossa Senhora das Dores. Dulcíssimo Coração de Jesus. Na Santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão. 

Um pouco antes da Consagração, vi a amável Mãe de Deus em grande esplendor como Imaculada, apesar de hoje termos a festa em honra ao seu sofrimento.

Ontem escrevi uma carta ao nosso assistente em Roma, Pe. Crivelli, sobre um livro “Chamas Divinas”, em que são atribuídas ao Divino Salvador coisas que não estão bem de acordo com a pureza angelical. Escrevi num tom de certa indignação.

Hoje de manhã, quando estava no confessionário, pensei: não sei mais como chegar ao Menino Jesus. Eu sentia, como já aconteceu uma vez no passado, seu bracinho pousando no meu pescoço e a pressão do seu bracinho como se Ele quisesse agradecer-me por ter tomado a defesa de sua honra e pureza.

Depois, visitei o Santíssimo Sacramento na nossa capela da Mãe de Deus. Ali percebi, novamente, quanto me recordo, a mesma carícia do Menino Jesus, porém não tão claramente.

De repente, a amável Mãe de Deus estava ali pessoalmente e me entregou o seu divino Menino de quem eu recebera a carícia. Creio que foi assim. Foi tudo muito rápido.

Tive que escrever e desenhar isso. Certamente a Imaculada queria mostrar, através desta afável bondade, a sua satisfação.           
 
27 de março de 1940. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, muitas lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.

Logo após a Consagração, na oração Unde et memores – por isso, lembrados, vi, durante as palavras: et plebs tua sancta – e teu povo santo, a santa Igreja e uma multidão interminável de fiéis atrás de mim, pelos quais eu rezava como sacerdote do Altíssimo.

Quando dava a última bênção, vi uma incontável multidão. A Bênção da santa Missa vale evidentemente para toda a santa Igreja. Pois o sacerdote tem que dar a bênção, também quando reza a Missa sozinho.

Eu tenho que escrever e fazer o desenho.           
 
29 de março de 1940. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, muitas lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.

Na primeira, quando levantei minhas mãos no êxtase de amor, vi-me, de repente, na cruz com os braços abertos.

O mesmo se repetiu após a Comunhão. Christo confixus sum cruci. Estou pregado com Cristo na cruz. Assim como o amável Salvador está pregado na cruz de maneira misteriosa na santa Missa, assim também o sacerdote está pregado com Ele.

Na Comunhão, ele se transforma totalmente no Divino Salvador, que sofre. Eu tenho que fazer o desenho e escrever isso.

(gentileza, Jalmir)


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