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Artigo N.º 5434 - VAGABUNDOS
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Postado em: 12/06/10 às 15:33:09 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Neste novo texto, sob este título tão drástico, vou resenhar mais uma polêmica tida nesta semana que passou, com alguém que julgo ser um jovem, um moço, que na realidade deve ter sérios problemas de relacionamento. Desta vez não se trata de resposta a protestantes. Normalmente não se deveria dar atenção maior estes casos, e nosso melhor a fazer, seria rezar por eles. Mas pensando melhor, este é apenas um dos milhares de distúrbios que temos hoje, de filhos problemáticos, que até abominam as orações de seus pais, vivendo em famílias sem diálogo, sem vida, sem amor. Então, resolvi dar dimensão maior ao caso, até porque sempre servirá para outros casos iguais.

Mas vejam – eu posso afirmar isso com toda clareza – são relativamente poucos os que discordam tão gravemente, que nos atacam com tanta dureza – e até crueldade – como é este caso. Sei que o bom Deus “apara” estes golpes antes que eles nos cheguem – para nos preservar, é claro – e por isso tenho levado adiante a idéia de usar estas cartas e estas situações, para trazer a todos uma mensagem de paz, de reconciliação, de perdão e de carinho. O mundo está cheio demais dos que odeiam e não pedem perdão! É preciso que devolvamos em flores o que nos atiram de pedras. Somente assim conseguiremos quebrar os chifres do inferno, que ameaçam fazer sucumbir a humanidade, engolfada no próprio sangue. E tudo começa com uma pequena rusga, uma pequena discussão, que pode levar a uma guerra. Já disse: quem ganha a discussão é aquele que a “perde”.
 
     E aqui, tudo começou com sua primeira carta enfurecida, que deixo nos exatos termos e incorreções gramáticas, mas dá para entender. Sim, ele deve estar usando pseudônimo:
 
     Como vc pode saber quantas almas subiram ao ce'u? Na minha opinia~o vc na~o passa de um grande vagabundo enganador, luna'tico e ridi'culo. Tenho tentado fazer com que minha ma~e para de ler suas insanidades, mas na~o tem adiantado. Vc tem algo que fascina os incautos, na verdade na~o passa de um espartalha~o. Vagabundo!!!!!!
 
     Disposto a não lhe dar muita corda, escrevi-lhe sucintamente, até porque naquele dia eu estava por demais atarefado. Quando eu falei que, em casos assim, não se deve dar atenção maior, é porque muitos querem isso mesmo: apenas se divertir machucando os outros. Eles querem o mesmo nível baixo, e isto se nota nos “fóruns” em sites, sobre qualquer assunto nacional, como o do site terra, quando eles discutem sobre política e roubalheiras de Brasília, da Malufs, e coisas assim. Mas como ele continuou a insistir, respondi melhor: A primeira carta – mais curta –  foi assim:
 
      Paz! Obrigado pelos xingamentos!  De fato, eu não sei nada, apenas Deus sabe das coisas, e naturalmente não as vai revelar a quem vive chamando palavrões, mas quem sabe a quem ama e reza?... Já palavrões... Estes sim, têm a marca registrada de satanás. Que Deus vos abençoe e guarde. Abraços, Arnaldo! Tem o meu perdão G... e antes de mandar este e-mail rezei uma Ave Maria por você.
 
     Depois, não tendo lembrado de enviar saudações para a mãe dele, que segundo ele alega me pede os livros – mas provavelmente não sabe de nada – disse-lhe assim:
 
     Paz! G..., esqueci de mandar um grande abraço para sua mãe, que lê e acompanha nossos trabalhos. Ela com certeza sofre com você, e por isso sua preocupação com a salvação das almas. Que Nossa Senhora o proteja! Um dia entenderás este trabalho! Que é do Céu!...
 
     Depois disso esqueci o caso, até porque jamais me passou pela cabeça me irritar com tais situações. Na verdade, esta irritação dele, para mim é como uma criancinha que põe a língua de fora da boca, quando – não podendo com um adulto – quer demonstrar seu protesto. Até achei engraçado! A carta dele – como a que segue – na realidade nem me atingem, porque são diretas, e a gente imediatamente compreende o estado de alma de um jovem assim, porque “eles não sabem o que fazem”. Dói sim, muito mais, uma carta cheia de manha, de ardis, que tenta bater na gente com “luva de pelica”. Estas sim, doem!
 
    Então, para surpresa minha, agora já com outro nome, ele me escreve o que segue, sob o título: BANDO DE VAGABUNDOS (e malditos também)
 
     Vocês não passam de uma enorme farândula. Conseguem enganar um bocado de velhinhas (como é o caso da minha mãe) e, ao meu ver, estão com esta porcaria de site ilusório apenas para arrancar dinheiro das coitadas. O que o vidente maldito diz ver é pura bobagem, tem que ser muito ignorante para acreditar nele. Vá trabalhar, vagabundo. Deixe de falar escrotices e arranje o que fazer. Pronto, quer me provar que eu estou errado? Então pergunte ao seu deus ou à mãe dele que tipo de música eu ouço ou algum sinal de nascência que eu tenha e depois me fale. Essa vai ser boa. Duvido você conseguir. Enquanto isto vou esperando seu contato, seu desocupado, torcendo para que você se dê mal e queime no fogo do inferno. Ah, aproveite e conte quantas almas estão lá ou conte, pessoalmente, a quantidade de almas que saíram do purgatório e subiram ao céu. Só não se esqueça de levar uma prancheta, calculadora e bastante papel pra você não perder a conta, seu V@G@BUNDO!!!!!!!!
 
     Bem, agora eu já tinha mais elementos, e mais blasfêmias, além de um desafio. Era então momento de ponderar melhor e tirar um tempinho para responder a ele, que nesta segunda carta já veio com nome diferente – nome e sobrenome – com certeza fictícios, porque em meus arquivos não temos nenhuma senhora – que possa ser mãe dele – com aquele sobrenome. Natural também, que não poderia me dar ao revide nem baixar o nível, e resolvi responder na moral, pois me nego sistematicamente a deixar-me atingir por tais provocações. Eis a resposta, agora mais longa e mais concisa.
 
     Paz! Você disse que aguarda a minha carta, então certamente a lerá inteira, tal como li a sua, na íntegra. Li e não me ofendi. Li e vou responde-la com carinho, e lhe digo de todo meu coração: sem me julgar ofendido em nada. Será uma longa carta!
 
     Sim, a Paz de Deus, é o que desejo a você, e que esta Paz entre profundamente em seu coração, e nunca mais saia de lá. Você sabe o que é paz? Sei, primeiramente, que você não deve se chamar G... porque não tenho nenhuma senhora K.. que me pede os livros, ou com a qual eu tenha sequer conversado. Mas isso realmente não importa, por hora!
 
     Sinto, realmente, que você nem tem paz suficiente em seu coração, capaz de mostra-se inteiro, de rosto aberto para "bater", tal como você está me batendo. Mas eu não quero bater em você e sim, ao contrário quero somente falar-lhe do amor de Deus. De Jesus! Da paz de Jesus! Ele também deu a outra face para que Nela cuspissem e escarrassem. E batessem! E batessem até sangrar! Ou você acha que ao me chamar de vagabundo está fazendo menos do que cuspir em meu rosto? Você acaso faria isso, se eu estivesse agora em sua frente, olhando em seus olhos? Mas mesmo que você fizesse isso, eu apenas lhe perguntaria como Jesus: Se nada fiz de mal para você, porque me bates assim? Foi o mesmo que Jesus perguntou, ao soldado que lhe batia!
 
     Sabe G... quando a gente blasfema contra uma pessoa, quando a gente a ofende tão gratuitamente como você o faz, tão fácil, é de fato como que bater no rosto do outro. Na verdade é bem pior que bater diretamente com a mão aberta, ou esmurrar. Porque uma pancada no rosto, dói no momento, mas passa logo, mesmo que sangre e doa muito. Mas a palavra dura, ofensiva, malévola, injusta, esta bate no coração, e o coração é bem mais sensível que a face. Cala bem mais profundo!
 
     E, nestes casos, se a pessoa ofendida não tem uma enorme capacidade de perdoar, esta ferida no coração não sara nunca, e muitas vezes a chaga aberta vai junto com a pessoa para a eternidade. Porque marca no coração, na alma, e alma é eterna! Mas como já lhe disse na outra vez, eu o perdôo, porque realmente você não sabe o que faz, não tem idéia do que diz. Jesus, também nos ensinou isto, sabia? Perdoar!
 
     Tenho pena, porém de sua mãezinha, que não sei que é: ela realmente deve sofrer também, com a Cruz que você lhe coloca diariamente nos ombros! Ou acaso você é um bom filho? Você pode olhar, bem para dentro de seu coração e dizer que é um bom filho? Que faz tudo para a felicidade de sua mãe terrena? Entretanto, pelo que sinto, ela está apenas preocupada com a sua salvação. Quer você queria ou não, quer você duvide ou não, você tem também uma alma a salvar, e terá que prestar conta dela - não a sua mãe, nem eu - no dia do Juízo. E isso pode nos acontecer a qualquer momento, sabia? Já pensou nisso?
 
     Mais: Acaso você ama a sua mãe de verdade? Já lhe deu um abraço e um beijo hoje? Já lhe disse o quanto lhe é grato? Já a fez saber o quanto precisa dela? Ou também grita contra ela, como faz comigo? Cospe nela? Chama-lhe este palavrão? Vagabunda!??
 
     Sabe jovem, nosso site nunca tomou um centavo de ninguém, nenhum centavo. Tudo aqui é gratuito, dom de Deus! Acaso já lhe pedi pessoalmente algum dinheiro? Acaso lhe devo alguma coisa? Ou à sua mãezinha? Quanto já tirei dela? Diga que devolverei! Aqui, na sua imensa maioria, nosso trabalho é todo gratuito, ou abaixo do preço de custo. Quer que eu lhe prove? Você me pede tomar uma prancheta para fazer contas de almas? Que tal fazermos primeiro uma conta financeira, para lhe mostrar que não roubamos a ninguém, e justo por isso temos também, a condição de falar sobre almas? 
 
     Sim, você diz que estamos enganando e roubando as pessoas, então veja: Nossos livros, são vendidos a 1 real, quando custam na gráfica 1,20 cada, mas mandamos abaixo do preço de custo para que as pessoas simples e pobres possam também ler e rezar. De fato, trabalhamos apenas com os pobres e simples, estes que querem, amam e precisam da salvação. Agora mesmo, mandei uma caixa de livros para uma senhora e fizemos as contas. Eu mandei 200 livros para ela, por 200,00 reais, com frete pago e incluso até Mato Grosso. Mas na verdade, se fôssemos cobrar o preço de mercado, a caixa não sairia por menos de 1.500,00. E você diz que roubamos, que enganamos os outros?
 
     Sim, toda a diferença sai de nosso bolso, e isso nós o fazemos há mais de cinco anos e sem reclamar. Nunca, meu caro, nunca, perguntamos se alguém paga ou não, e jamais cobramos alguma coisa adiantado, como TODOS os outros que lidam com livros fazem. E não são poucos livros, pois já enviamos mais de 300 mil assim, milhares deles gratuitos, para padres e freiras, para os que não podem pagar. Mas não falta nada para nós, porque o Deus para o qual trabalhamos, provê todo o necessário, embora sempre na dificuldade, pois o caminho de Deus é o da Cruz que salva.
 
     E – meu caro jovem – nós somos pobres, eu não sou nenhum milionário! Preciso dar duro para ganhar a vida, e sustentar meus cinco filhos. Aliás, tenho um que se chama G..., a quem amo muito. Eu posso dizer-lhe com orgulho que realmente amo a meus filhos, porque me preocupo com a salvação deles, mais que tudo. E somos pobres e lidamos com pobres, porque você sabe muito bem que ricos não trabalham para Deus, só para si. Sim, e não pense que é o demônio quem nos ajuda, porque ele jamais ajudaria alguém que busca apenas salvar almas, levar pessoas para o Céu, para Deus.
 
    Você, porém, me manda e me deseja que eu queime no inferno, e isto é mau. Você realmente deve acreditar que ele existe, até porque deseja que eu vá para lá. Mas sabe meu caro amigo, para o inferno não vão aqueles que apenas desejam e vivem para Deus e para os outros. Então mesmo que você grite e se desespere me desejando isso, eu jamais irei para lá, porque minha pátria é o Céu. Eu só trabalho para Ele! Eu dedico a minha vida para ele. O inferno é para os que vivem com satanás, os renegados, os blasfemos e todos os que não se arrependem do que fazem, do que dizem, nem daquilo que desejam para os outros.
 
     Você diz também que sou vagabundo e me manda ir trabalhar? Tudo bem! Sinto mesmo que ainda faço pouco para nosso - seu também - Deus! Mas pergunto: Quantas horas por dia você trabalha? Eu trabalho e rezo em torno de 16 horas diárias, e isso há mais de 40 anos. E sem reclamar de cansaço, e Deus seja louvado por isso, por me dar saúde e forças de ficar, diante deste computador, até verter lágrimas nos olhos de tanto esforço. Sabe, meu caro, eu não tenho tempo para ficar ouvindo música como você – rock pesado certamente - e estou aqui no meu posto, apenas por amor a Deus e aos outros, procurando ajudar as pessoas que sofrem, que precisam de Deus, que precisam de amor, de atenção, de oração... por tantos e tantos problemas! Como os seus!
 
    Sim, você, meu caro, é também um destes que precisa de carinho, de amor, de atenção e de oração, porque sei que você sofre. Se você não sofresse, jamais falaria as coisas que me disse, descarregando em mim as suas frustrações. Sei que você tem sérios problemas em sua vida, cheia de aflições, desesperanças, tristezas, quem sabe por coisas que não consegue entender, por coisas que fizeram para você, e que não consegue resolver ou contornar. Há milhares de jovens assim, neste país, em todo mundo. Desnorteados, desiludidos, afundados nas drogas... Você não caiu nesta não é mesmo? Claro, uma pessoa que diz que o trabalho dos outros é bobagem, deve ser inteligente com sobras para não enveredar por este caminho terrível. Ou da bebida!?
 
     Por isso, porque minha missão é ajudar, se você tiver a bondade de dizer seu nome correto, se tiver a bondade de escrever para mim, e de contar sua história real e sem mentir, pode ter toda certeza de que estarei aqui, de coração aberto para ouvir o seu coração. Vamos conversar como gente decente? Vamos dialogar como dois bons amigos, não aos gritos e palavrões! Terá você a coragem de ser homem de verdade, pelo menos uma vez na vida, e não se esconder para insultar sem sequer me conhecer? Sem saber do que se trata? Prejulgando? 
 
     Com certeza absoluta, meu caro, eu jamais - por exemplo - prejudiquei sua mãe, antes a procurei carinhosamente ajudar. Sim ajudá-la a carregar sua cruz! Cruz que você insiste em tornar mais pesada, mais difícil, mais sofrida. Quem sabe até, ela carrega duas cruzes - a sua e a dela - porque você já a largou a sua na beira do caminho e pensa que está bem. Pois saiba, ninguém chega no Céu sem sua cruz! Quem levará a sua? Quem a está levando? Sua mãezinha com toda certeza!
 
     Enfim, já que você falou em inferno, em purgatório, vamos a eles. Vou lhe contar uma história bem recente. Temos milhares delas, iguais, e todas comprovadas pela força da verdade, se duvidar venha aqui e comprove. Você que me cospe, ouça:
 
     Há pouco tempo, um jovem de má vida, que passava seus dias a blasfemar contra Deus, sofreu um grave acidente e foi internado às pressas no hospital. Sua mãe, mulher muito sofrida e de muita oração, sabendo da má vida do filho e de sua grande rebeldia, preocupada com a salvação da alma dele, levou um sacerdote para o hospital, a fim de preparar seu filho, que estava para morrer, e assim pelo menos lhe dar o sacramento da Confissão e da Unção dos enfermos.
 
     Que aconteceu? Reunindo todas as forças que ainda tinha, no último instante ele cuspiu no rosto do sacerdote e disse assim: sai daqui vagabundo! E dito isso morreu... Como imediatamente depois da morte segue-se o Julgamento particular - isso acontecerá também comigo e também com você - já no instante seguinte, este jovem chegou diante do tribunal de Deus. Eis que Jesus se apresenta diante dele, oferece a Sua Santa face, aponta com Seu dedo para ela, e diz assim: agora cospe em Mim!
 
     ... E devido às orações de sua mãe, e de seus amigos, ele recebeu a graça da contrição final... Caiu de joelhos diante de Jesus, pediu perdão de seus pecados, e foi ao purgatório expiar suas faltas, suas cusparadas na face de inocentes. Sabe, se a mãe dele - também - não tivesse carregado a cruz deste rapaz, e a deixado à beira do caminho, neste momento ele já estaria no eterno tormento, lugar destinado aos blasfemos, aos que ofendem gratuitamente, sem se arrepender.
 
    Sim, aguardo sua nova resposta. E mesmo que você continue a me repreender, pode ter certeza de que a única pergunta que lhe farei é esta: Porque cospes mais uma vez! Ó, sim, ia me esquecendo, e falo-te bem no pé do ouvido: se você quer saber mesmo que adivinhemos o tipo de música que você gosta, se quer que lhe adivinhemos alguma marca que tenha no corpo, tenha, primeiro, a coragem de vir aqui e comprovar - in loco  - aquilo que somos e o que fazemos.
 
     Não, não precisa dizer sua música predileta, nem dar dicas. Pode também tapar todos os sinais de seu corpo, nem nos mostrar detalhes íntimos. Não é isso que lhe vamos mostrar. Mas numa coisa eu o desafio: depois de lhe havermos mostrado as marcas e as feridas de seu coração, e lhe feito ver o ruído assustador que palavras blasfemas como as suas causam nos ouvidos dos outros – e de Deus – tenho certeza plena, de que nunca mais você marcará o coração de alguém gratuitamente. Você sairá daqui, outro homem! Ou um homem! E você até esquecerá suas próprias músicas, e nem lembrará mais que tem marcas no corpo.
 
     Que DEUS te abençoe e Maria Santíssima te cubra com seu manto. Um bom fim de semana! Abraços do seu mais novo amigo! Arnaldo.
 
     Na carta, como o leitor viu, procurei dizer aquilo que a boa escola manda: ser duro sem ser ofensivo, dizendo as verdades sem forçar a barra. Também não revidei em nada os palavrões e as ofensas, porque seu descesse o nível, cadê minha chance de catequizar? Num texto anterior, mostrei que quando uma pessoa é assim ofendida, deve ir rezando uma Ave Maria enquanto o deixa berrar e se descarregar. Aqui, porém, não sei ainda qual será a reação dele. Se me responder nos próximos dias, continuaremos o embate, mas se não responder, então mando a matéria ao ar assim mesmo. Hoje é sábado, aguardemos mais este fim de semana.
 
     Bem, passados alguns dias, vou terminar este texto, até porque já está completo. Mas antes gostaria de anotar um texto da 2ª Carta de São Paulo a Timóteo, em 2, 23-26 que nos pede assim: Rejeita as discussões tolas e absurdas, visto que geram contendas. Não convém a um servo do Senhor, altercar; bem ao contrário, seja ele condescendente com todos, capaz de ensinar, paciente em suportar os males. É com brandura que deve corrigir os adversários, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento e o conhecimento da verdade, e voltem a si, uma vez livres dos laços do demônio, que os mantém cativos e submetidos aos seus caprichos.
 
     E certamente isto serve tanto para discussões com os protestantes, quanto para casos como este. Em nada adianta devolver as altercações na mesma moeda, até porque uma tentativa branda de correção, sempre trás junto um componente de perdão, de quem não aceita o pecado, mas também não se deixa atingir pela injúria. E, como já disse no início, um jovem como este deve estar sofrendo muito e embora não tenha direito de descarregar nos outros suas frustrações, de certa forma é mantido escravo de satanás que o subjuga, eis que suas ofensivas palavras, não saem de sua boca, mas do dragão.
 
     O que dói mesmo e muito mais, é a crítica arrogante e destrutiva de alguém que se diz inteligente, culto, entendido, mas na verdade faz de sua língua um punhal afiado: ele mente de propósito para irritar! De fato, eu prefiro mil vezes ser chamado de vagabundo por um jovem inconseqüente assim, que ser adulado por “santo” por uma língua ferina que na realidade me quer chamar de mentecapto.
 
Que Deus abençoe a todos! Que Deus abençoe ao G...
 
Arnaldo
 


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