Postado em: 18/03/12 às 12:38:41 por: James
Categoria: Lugares Bíblicos
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Praça do Muro Ocidental.
Conhecido desde a antigüidade como Muro das Lamentações, o Muro Ocidental foi denominado assim por causa do desejo de reconstruir o antigo Templo. O acesso dos judeus ao local só foi possível após Jerusalém ser recapturada em 1967.
A praça foi criada como uma área para oração (tecnicamente é uma sinagoga) às vezes milhares das pessoas juntam-se aqui para oração.
O grande arco original do portão ainda está preservado na parede, contudo, o acesso é por uma pequena abertura.
Orações
A parede construída por Herodes no primeiro século a.C. é o lugar mais santo no mundo para os judeus.
As orações são oferecidas nesta parede três vezes por dia, com os seus mantos de oração brancos e azuis as pessoas se aglomeram esperando sua vez de aproximar-se do muro.
O Arco de Wilson
A área de oração ao ar livre dos homens continua por uma abertura na parede no lado norte, a passagem foi descoberta por um explorador britânico em 1860. Dentro desta área está um volumoso arco que originalmente foi construído por Herodes.
Embora atualmente tenha só 8 metros de altura, o arco originalmente tinha 25 metros, quando o vale central estava muito mais fundo.
Pedra grande
Um curso especialmente de grandes pedras é visível nas paredes meridionais e ocidentais. No oeste o " Curso Mestre " consiste em quatro pedras, a maior delas pesa cerca de 570 toneladas, com 3,5 metros de altura, 15 metros de comprimento, e entre 4 a 5 metros de profundidade.
A segunda maior pedra na parede tem 13 metros de comprimento. A maior pedra na Grande Pirâmide do Egito pesa apenas11 toneladas.
MURO DAS LAMENTAÇÕES
Após a destruição do Templo de Salomão por Nabucodonosor, um outro templo foi erguido em Jerusalem, sendo depois reformado por Herodes, o Grande, em 20 a.C.. Esse Segundo Templo veio a ser destruído por Tito, em 70 de nossa era. No local do Templo foram construidas duas mesquitas, sendo considerado o terceiro local mais sagrado do Islamismo
Apenas a parede ocidental sobrou do antigo Templo, sendo conhecida como "Muro das Lamentações". As pedras do alto são bizantinas. As debaixo, herodianas, herança da obra mandada executar por Herodes. As frestas entre as pedras adoradas estão hoje recheadas de papeizinhos com orações e pedidos de fiéis, É comum se deixar um bilhete com algum pedido secreto nas frestas do Muro. Dizem que o pedido será atendido.
O Muro das Lamentações é um dos lugares que mais impressionam em Jerusalém. Os rabinos, todos vestidos de negro, com aquelas tranças de cabelo enormes, orando em tom de lamento, balançando suas cabeças para um lado e para outro, chorando a destruição do Templo Sagrado, provocam um sentimento de muito respeito. Com chapéus de abas largas ou com enormes gorros de pele, era fácil identificar a nacionalidade de muitos dos rabinos presentes no largo pátio e em frente ao Muro.
O Muro das Lamentações tem o lado esquerdo reservado só para os homens, que devem cobrir suas cabeças, usando chapéus negros ou um kipá, que é emprestado na entrada. No outro lado, separado por uma cerca, só as mulheres têm acesso. As mulheres também devem cobrir suas cabeças com um lenço para ter acesso ao Muro.
Os judeus ortodoxos querem construir o Terceiro Templo no lugar do Primeiro, mas não podem porque os árabes construíram no local o que hoje se conhece como a Haram AshSharif (Esplanada das Mesquitas), terceiro local mais sagrado do islamismo, onde se destacam as mesquitas de AlAksa e a de Omar.
A cúpula da Mesquita de Omar ficou ainda mais brilhante em 1994, quando o Rei Hussein, da Jordânia, despendeu 8 milhões de dólares para cobrila com 85 kilos de ouro misturado com cobre e níquel. Como se sabe, mesmo após a Guerra de 1967, quando Israel tomou o restante de Jerusalém dos árabes, a wafd (custódia) da Haram AshSharif continuou sendo da Jordânia.
Além da Arábia Saudita, os palestinos de Yasser Arafat também querem ser os guardiães daquele sítio sagrado, assim como os mullahs (religiosos) iranianos. Os judeus ultraortodoxos querem destruir as mesquitas, jogando bombas e enormes blocos de pedra, do alto, a partir de helicópteros, para conseguir o espaço necessário para a construção do novo Templo.
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De todos os diversos lugares sagrados da capital de Israel, o Muro das Lamentações é um dos mais significativos. Sua história começa em 957 a.C., com o Templo de Jerusalém. Erguido pelo rei Salomão, teria abrigado a Arca da Aliança e as tábuas com os Dez Mandamentos. "O templo simbolizava o elo com Deus", diz André Chevitarese, professor da UFRJ.
Em 586 a.C., o prédio foi derrubado pelos babilônios. Após cinco décadas, os judeus o reergueram. A obra ficou intacta até Roma dominar a cidade e, em 40 a.C., Herodes assumir o controle sobre a região. A mando do rei da Judéia, começou então uma grande ampliação, que demorou 46 anos.
Mas o esplendor durou pouco. No ano 70, uma revolta contra os romanos levou a nova destruição do templo. Os judeus iniciaram uma grande diáspora e, no século 7, construções islâmicas surgiram no local, como o Domo da Rocha. Da grandiosa obra de Herodes só restou uma pequena parte da parede que a rodeava: o atual Muro das Lamentações.
Reforma astronômica
Com a obra de Herodes, o Pátio dos Gentios, uma área externa para judeus e não-judeus, passou a ter quase o dobro do tamanho original. Havia oito portas de entrada e, ao redor, gabinetes, depósitos e aposentos para os mil sacerdotes que cuidavam dos locais mais sagrados.
Último vestígio
Após a rebelião judaica do ano 70, pouco sobrou do Segundo Templo. Nos séculos seguintes, as Cruzadas e a expansão islâmica derrubaram outros pedaços, até sobrar apenas o trecho da parede ocidental hoje conhecido como Muro das Lamentações.
Ultra secreto
No centro da construção ficava o templo em si. Ali estava o Santo dos Santos, local que, na primeira construção, guardava a Arca da Aliança. Apenas o sumo sacerdote podia entrar ali, e somente no Dia da Expiação, quando se praticam abstinência, oração e confissão.
Espaços distintos
A obra era organizada conforme a proximidade com o Santo dos Santos. Primeiro o Pátio das Mulheres, de onde elas não passavam. Depois, o Pátio dos Homens. Ali, através de uma abertura, as fiéis assistiam aos rituais realizados no Pátio dos Sacerdotes.
Ritual sagrado
Uma das práticas judaicas da época eram os sacrifícios. No pátio, vendiam-se animais, como cordeiros e cabritos. Havia ainda um abatedouro com uma fonte,onde os animais eram degolados e o sangue esvaía por buracos.
Pedras preciosas
O muro relembra a obra original
O último vestígio do Segundo Templo é local de peregrinação, que preserva o significado da perda do ponto de encontro original. Ali, milhares de pessoas fazem orações e colocam pedidos entre as frestas das pedras.
Outras partes da muralha
O complexo inclui uma praça e uma galeria subterrânea
Fé ao ar livre
Na área em frente ao muro, homens e mulheres ficam separados. No local são realizadas cerimônias, como o Bar Mitzvah (ritual que insere o jovem como membro maduro da comunidade).
Nas profundezas
Além da área externa, há uma parte subterrânea que se formou com o passar dos anos, na medida em que outras construções foram erguidas por cima do que restou do templo. O local é aberto para visitantes.
Fonte: Revista Aventuras na História
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