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Artigo N.º 4488 - Nossa Senhora em Anguera – Bahia
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Postado em: 05/03/10 às 12:54:34 por: James
Categoria: Aparições de N. Sra
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COMO TUDO COMEÇOU

O amor de Jesus por cada um de nós está sendo demonstrado de várias formas, e hoje somos chamados a sermos gratos para com o Nosso Salvador, que incansável, quer a todo custo a nossa salvação. Uma das maneiras que Ele escolheu para nos dar sinais de sua glória e bondade, foi enviando a sua Santa Mãe, para mais uma vez nos recordar qual o único caminho que nos leva à salvação. Maria hoje, vem mais uma vez como aráuto do Jesus que não tardará a voltar.

É Nossa Senhora, Rainha da Paz, que está aparecendo em Anguera, na Bahia, para nos trazer mensagens de paz, amor e conversão. É a Mãe dos pobres, dos fracos, dos humildes e daqueles que se afastaram da fé.

A cada dia que passa a nossa pobreza espiritual tende a ficar maior, e Maria vem para nos encher do amor de Deus, vem para aliviar os nossos sofrimentos e para nos levar ao encontro Daquele que é o nosso Tudo. Não podemos deixar de reconhecer a grandeza do amor que Deus tem por nós revelado por esta grande graça que está acontecendo na Bahia. Desde 1987, Nossa Senhora, por permissão de Deus, está aparecendo a um jovem, chamado Pedro Régis, na Fazenda Malhada Nova, município de Anguera/BA. Com certeza são anos de muitas transformações interiores, anos de muita mudança nos corações daqueles que buscam as mensagens divinas transmitidas naquele local, são anos de muitas bênçãos e muitas graças que Maria, a Mãe de Jesus, está derramando naquele lugar sagrado, naquele pedacinho do Céu. E é com grande alegria que, aqui, faço um pequeno relato de como tudo começou e continua acontecendo até hoje.

 

VAMOS CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE O CONFIDENTE

Vidente anotando as mensagens repassadas por Nossa Senhora


Pedro Régis é aquele tipo de pessoa que por suas características físicas e pessoais dificilmente seria notado em um grupo maior como alguém que recebe e transmite heroicamente diante de todo tipo de dificuldade as mensagens da Mãe de Deus ao mundo, cresceu camponês e humilde numa pequena fazenda do interior da Bahia, num lugar que seguramente se não fosse a manifestação de Maria seria mais uma cidade sonolenta e esquecida do sertão baiano. Cursou Magistério em Anguera. Filho do Sr. Jonas e dona Amália, pessoas que gozam de extrema credibilidade na comunidade, tem 14 irmãos. São pessoas simples, simpáticas, acolhedoras e, de boa vontade, conversam com todos os que vão ate lá, exercendo assim um verdadeiro apostolado junto ao filho Pedro por amor a Nossa Senhora . Vivem do cultivo do feijão, do milho e da mandioca. A vida deles mudou bastante desde o início das aparições. Rezam o Terço todos os dias, jejuam às sextas-feiras a pão e água e procuram seguir com fé o caminho de Cristo, aliado a isso abriram mão de uma vida de privacidade familiar e tranquilidade pois são raros os dias nos quais não há peregrinos na fazenda e sua casa tornou-se devido à falta de conforto material do lugar um ponto de acolhimento, é muito comovedor ver aquela casa humilde completamente aberta a todos, todo o tempo.

 

 

A vida de Pedro foi sempre normal como a de qualquer outra pessoa, fora o fato de aos 14 anos, ter visto em sonho o Menino Jesus (esse sonho será confirmado mais tarde por Nossa Senhora) mas até aí nada de mais extraordinário aconteceu, sendo aquele sonho interpretado como mais um sonho apesar de seu sublime teor. Sem nenhum problema de saúde, aos 17 anos, um ano antes das aparições, Pedro começou a sofrer diariamente de desmaios. Levado a diversos médicos em busca de um diagnóstico, nada de anormal foi constatado, entretanto a misteriosa doença persistia. Em 29 de setembro de 1987, dia dos Santos Anjos, três meses após ter completado 18 anos, ele voltava do colégio em companhia de um colega, Celestino Cruz, quando sentiu as forças se esvaindo e apoiando-se no chão pressentiu que iria perder os sentidos e desmaiou sobre um formigueiro já perto de casa. Enquanto Celestino, assustado corria à casa de Pedro em busca de ajuda, uma linda moça vestida de um branco cheio de luz, trajando o que sugeriu para Pedro ser um hábito de uma freira, o tomou pelos braços sem nenhum esforço o levantou dizendo: *Vou tirar-te das formigas*. Pedro ficou extasiado com a visão e seu peito se encheu de uma alegria como nunca, de um momento para outro ela desapareceu, um tanto confuso com o que ocorrera voltou a perder os sentidos. Poucos instantes depois a família o encontrou no hall de entrada da Escola Capitão Domingo Marques, perto do local onde caíra, com os seus pertences colocados caprichosamente a seu lado, a saber, um chapéu e os livros. Chapéu esse ainda guardado carinhosamente por sua mãe, Dona Amália.

Levado para casa, Pedro permaneceu desmaiado por duas horas e, ao acordar, perguntou pela freira que o havia tirado do formigueiro, mesmo apesar da sublimidade da visão, ele acordou um tanto confuso e buscando lógica no que havia visto ele pensou ser uma freira, filha de uma vizinha. Todos acharam estranho, pois não havia ninguém por lá, não se deu maiores atenções ao fato pois pensou-se estar o rapaz em delírio. No dia seguinte Pedro foi à cidade de Feira de Santana, principal cidade da região submeter-se a exames de Cardiologia, Neurologia e Psiquiatria, que nada revelaram de anormal, persistia o mistério e a angústia.

 

 

No dia primeiro de outubro do mesmo ano, Pedro estava no quarto conversando com duas de suas irmãs, quando sentiu os mesmos sintomas dos desmaios e ficou desacordado por algum tempo. Ao acordar, viu a moça que o ajudara e apresentou-a a suas irmãs, que suprêsas nada viram. Ela pediu a Pedro que as irmãs os deixassem a sós por alguns instantes. As duas ainda confusas se retiraram mas permaneceram olhando por uma fresta da porta e viram Pedro conversando com alguém fixo em um ponto do quarto sem emitir nenhum som. Ela aconselhou-o a entrar em contato com o primeiro padre que lhe viesse ao pensamento, pois esse iria ajuda-lo. Pediu-Ihe também que a sua família rezasse o Terço todos os dias e confiou-Ihe um segredo. Pedro chamou de volta as irmãs que o observavam de forma surpresa e contou que a moça vestida de freira estava ali. Uma das irmãs sentindo um estranho ímpeto disse então: *Quem está aqui e Nossa Senhora*, Pedro relatou que a moça prometeu que voltaria e desapareceu.

Pedro pediu que chamassem o Pe. Hermenegildo de Castorano do município de São Gonçalo por ter sido ele aquele que Nossa Senhora indicou através do seu pensamento, Pedro tinha um segredo para contar-Ihe (Pedro não conhecia esse padre pessoalmente, só sabia desse pelo nome através da missa que celebrava no radio). Ele não foi chamado logo. O encontro com Pe. Hermenegildo, que muito o apoiou e foi o seu diretor espiritual, só veio acontecer um pouco mais tarde, quando Pedro foi pessoalmente procura-lo e para sua surpresa, assim que ele terminou de narrar ao padre tudo o que vinha Ihe acontecendo e o segredo que lhe fora confiado, este, depois de ter refletido por algum tempo, com a cabeça baixa, batendo no ombro de Pedro, repetiu aquilo que Nossa Senhora havia dito que lhe faria: *Meu filho, eu vou te ajudar*.

No dia 3 de outubro de 1987, por volta das 18h, Pedro e a família rezavam o Terço quando ele ouviu uma voz que o chamava para fora de casa. Ele pediu que uma de suas irmãs fosse ver quem era, uma delas saindo ao hall e não avistou ninguém, entretanto Pedro continuava a ouvir o chamado de forma cada vez mais cristalina, reconheceu então a voz da moça, resolveu sair e viu espantado perto da fonte (a uns 50 metros de sua casa), uma grande luz em forma de arco e impelido por *uma força* dirigiu-se ao local. A mãe e as irmãs tentaram desesperadamente dete-lo pois já se fazia escuro e temiam que o jovem se atirasse na água pois em vista de sua saúde debilitada e pelo seu semblante estranhamente deslumbrado pensavam que ele estaria ficando louco, entretanto sua irmã Valdeci viu um grande feixe de luz partindo do céu e caindo no local para onde Pedro se dirigia, visto isso, igualmente deslumbrada pediu à mãe e à irmã que não mais impedisse o rapaz. Pedro continuou seguido de perto pelos familiares até parar diante de uma elevação e passaram a observa-lo.

Pedro parou diante da luz, caiu de uma só vez com os dois joelhos no chão e fixou o olhar em um ponto no alto. Ele viu, envolta na luz, como que vestida de sol, a mesma moça das outras duas vezes que insistia para que todos continuassem a orar, disse-Ihe que contasse às pessoas o que estava acontecendo e que, a partir daquele dia, ele estaria curado dos desmaios, e que sua convalescença tinha sido uma preparação para as aparições, e disse ainda: *Não tenhais medo, pois Eu sou a Mãe de Jesus. Estou aqui porque preciso de ti para ajudar os Meus pobres filhos, que precisam do Meu auxilio.* Em seguida, sorrindo, desapareceu. Pedro não teve medo, mas para certificar-se de que não estaria enlouquecendo e que Ela falava a verdade, sempre procurou a ajuda e a orientação do Pe. Hermenegildo até ter certeza de que era a mãe de Jesus. Dai em diante, as aparições ocorrem nessa elevação, onde Ela pediu que fosse erguida uma cruz.

No dia 10 de fevereiro de 1989, Pedro teve uma paralisia nas pernas e ficou de cama sem poder locomover-se. Os médicos o examinaram e não conseguiram diagnosticar o caso. É interessante notar que justamente no princípio das aparições diversas situações impeditivas se estabeleceram para inviabilizar a disseminação das mensagens. Pouco mais de uma semana depois Pedro Régis recebeu mais uma vez a graça da cura. (Mensagem 137).

Mas os impedimentos não pararam por ali. Em 14 de julho de 1989, Pedro desceu do ônibus voltando da escola e viu dois homens de aspecto suspeito aproximarem-se perguntando-Ihe se era ele o Pedro que via a Santa. Depois de confirmar, Pedro viu os sujeitos sacarem e dispararem armas de fogo contra ele. enquanto diziam: *Quero ver o que Ela vai fazer por você agora* . As balas não afetaram o rapaz, que viu os dois fugirem aos gritos de *Olha ali! 0lha ali!*, sem que ninguém nunca mais soubesse ao certo o que acontecera. Pedro apenas recordou que Nossa Senhora o tinha avisado há dois meses que algumas pessoas planejavam mata-lo, mas que não tivesse medo pois Ela iria protege-lo, e os assassinos levariam um susto, o que de fato aconteceu. Não se sabe exatamente a motivação dessa tentativa de assassinato, entretanto as mensagens da Virgem sempre incomodaram onde quer que tenham sido manifestas, sobretudo quando o pecado é relacionado também ao egoísmo e por conseguinte a algumas formas de poder…

0 primeiro diretor espiritual de Pedro foi o Pe. Gerard Laflamme, que foi pároco em Anguera e já retornou a seu pais. o Canadá, de onde acompanha o que se passa aqui e recebe todas as mensagens. Hoje, por determinação de Nossa Senhora, o Pe. Hermenegildo de Castorano é o diretor espiritual de Pedro que já levou pessoalmente ao Papa, no Vaticano, muitas mensagens e uma carta do jovem.

A principio as aparições eram apenas aos sábados, depois passaram a acontecer também às terças posteriormente passou a haver uma terceira aparição a qualquer dia da semana apenas para o Pedro.

As 21h desses dias é o momento esperado por muitos romeiros, que lá chegam de ônibus, caminhões, carros particulares, cavalos e a pé. Nossa Senhora também aparece nos dias de aniversario das aparições e festas comemorativas Marianas.

0 então bispo da Diocese de Feira de Santana, Dom Silvério Albuquerque, recebeu Pedro para uma conversa e pediu que o mantivesse informado sobre o conteúdo das mensagens recebidas. A Igreja se mantém prudente e cautelosa quanto ao que acontece em Anguera, como fez a respeito de Fátima, Lourdes e todos os casos semelhantes a esse, que em sua maioria levaram anos para ser reconhecidos. só depois de estudos e pesquisas através de uma comissão (já foi organizada uma pelo bispo responsável, Dom Silvério de Albuquerque de Feira de Santana) ela poderá dar um parecer final, que não se espera ser breve, mas isso não tem sido o foco da atividade pastoral em Anguera. O mais importante é o vulto que os acontecimentos vem tomando e os frutos que deles tem resultado, são inúmeras conversões, curas, graças, retorno à fé por parte de espíritas e maçons. *Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abroIhos? Toda arvore boa da bons frutos; toda arvore ma da maus frutos. Uma arvore boa não pode dar maus frutos, nem uma arvore ma, bons frutos.* (MT. 7, 16-18). Como mencionou o próprio Dom Silvério, não são necessários milagres para crer em Nossa Senhora, os milagres e fenômenos são nada mais que a manifestação da graça de Deus que em tudo produz o bem. Você estar lendo este texto é sem dúvida uma manifestação da graça de Deus.

Nossa Senhora diz que não tem o poder de fazer milagres, só o Filho Jesus o tem. Ela intercede junto a Ele. Ela pede a Ele por cada um de nós.

Hoje já são mais de 1800 mensagens que a nossa Mãe do Céu vem com amor e preocupação nos transmitir através do Pedro, para que os homens tenham ainda mais uma chance para a conversão. Ela pede uma conversão urgente. E o que é uma conversão? É começarmos, aos poucos, a alimentar mais e mais o espírito com muita fé em Deus, nos esforçando por aplicar os ensinamentos de Jesus em nossas vidas, em nossas condutas, em harmonia conosco, com o próximo e com a natureza que nos cerca.

*Amar o próximo como a si mesmo.* Amar o nosso inimigo. Fazer o bem a todos, sem distinção. Perdoar a todos sem cobranças e interesses, quantas vezes forem necessárias. Não julgar ninguém. Não somos juizes. É difícil, mas se perseverarmos no caminho de Cristo, com Cristo, conseguiremos. Somos falíveis por conta de nosso pecado, mas somos igualmente perfectíveis quando colocamos a nossa confiança no Senhor. E não esmoreçamos, mesmo diante do sofrimento e das dificuldades, Nossa Senhora nos diz que não estamos sós, muitas vezes as provações são grandes graças em nossa vida pois nos torna solidários à cruz do Cristo.

As aparições são agora uma rotina na vida de Pedro. Por volta das 20:30h ele conta para os presentes a história do início das aparições, fala sobre algum tema social ou religioso à luz da doutrina da Igreja e reza o terço com os presentes, ao final da Salve a Rainha cai de joelhos, sempre com o Terço na mão e olhar fixo para o alto.

Nossa Senhora Se apresenta para Pedro como uma moça de mais ou menos 20 anos de idade, cabelos pretos, olhos azuis da cor do céu. A cor de Sua pele, ele não sabe descrever, pois afirma não ter visto nada parecido na terra. Ela é de extrema beleza, voz doce e delicada em cada gesto, humilde ao extremo e cheia de amor ao falar, segundo ele, é uma experiência indizível. Ela vem quase sempre vestida de branco, às vezes com um manto azul, sempre descalça e pairando a uns 30cm do chão em frente à cruz onde os fieis depositam flores. Envolta por uma luz intensa, Ela olha para todos, às vezes fixa o olhar em algumas pessoas, gesticula suavemente, enquanto fala um português perfeito. Vem sempre com as mãos postas.

A mensagem que Ela transmite e anotada rapidamente por Pedro em umas folhas de papel ofício sobre uma prancheta com a forma de garranchos de difícil leitura. No momento da Aparição, ele diz que não vê, não ouve ninguém e nem sente calor ou frio. Nossa Senhora abençoa a todos os presentes e aos objetos (terços, água, velas, medalhas, imagens, etc) que são colocados ao pé da cruz ou apresentados no momento em que Pedro ergue o terço que tem na mão. Logo depois da aparição, ele se levanta e lê a mensagem para todos.

O que mais impressiona em Anguera é justamente a forma saudável como se procura viver o Evangelho e divulgar as mensagens da Virgem sem nenhum tipo de fanatismo. Poucos lugares no mundo tem uma atmosfera tão tranquila e pacífica como em Anguera que em seus 13 anos de existência já se transformou num dos maiores locais de peregrinação do Nordeste do Brasil e um dos mais impressionantes fenômenos de fé da humanidade. O Brasil está a receber uma grande benção desde aquela primavera de 1987 através dessas aparições que segundo a própria Virgem Maria serão as últimas nesta terra. O mais importante em Anguera não é a tentativa de ver a virgem e sim de saber que será visto por ela que a muitos já atraiu àquele santo lugar que de tão pobre e humilde chega a comover pela imensidão de graças que são derramadas.

Crer nas aparições de Anguera ou em qualquer outra aparição da Virgem Maria não se constitui em dogma de fé, ou seja, muito embora faça parte dos tesouros universais da fé, não é necessário crer que elas aconteçam para que se alcance a salvação, entretanto, pelos frutos se conhece a boa árvore e até hoje esses frutos são incontáveis em Anguera.




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