Postado em: 07/06/09 às 07:57:44 por: James
Categoria: Devoção
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=36&id=1699
Marcado como: Artigo Simples
Ver todos os artigos desta Categoria: Devoção
Banneux Notre Dame é uma pequena vila belga, situada na província de Louveigné, distante cerca de vinte quilômetros a sudeste da sua capital Liège. Banneux quer dizer "banal ou comum". O nome foi usado para indicar o lugar onde os habitantes eram tão pobres que tinham permissão de usar gratuitamente a madeira do bosque, para o consumo doméstico e utilizar os prados para alimentar seus animais. Só em 1914, foi adicionado Notre Dame, ou melhor, Nossa Senhora, ao nome da vila. Isto porque se salvou da destruição durante a Primeira Guerra Mundial. Segundo os habitantes, foi graças à especial proteção recebida da Virgem Maria neste período.
Juliano Beco vivia na região conhecida como "la fange", isto é "a lama", um lugar úmido e pantanoso junto à pequena fonte de mesmo apelido. Juliano era um jovem metalúrgico, recém-casado com Luisa Wegimont. Homem honrado, trabalhador, dedicado ao lar mas que não dava importância à fé. Em 1933, Juliano estava desempregado, pai de sete filhos, mas não se preocupavam em lhes dar uma formação religiosa. A filha mais velha, Mariete, com doze anos e ainda não fizera a Primeira Eucaristia. Chegou a freqüentar as aulas de catecismo mas não se aplicou e foi reprovada.
No dia 15 de janeiro deste ano, Nossa Senhora apareceu para Mariete, que aguardava o retorno de seu irmão, junto à janela da cozinha, observando a neve que cobria toda a paisagem. Por volta das sete horas da noite, ela viu uma formosa Senhora, resplandecente de luz, flutuando sobre uma pequena nuvem, no jardim. A Senhora fez um sinal com a mão, convidando a menina a se aproximar. Mas impedida por sua mãe de sair, logo Nossa Senhora desapareceu.
Mariete passou a rezar muito, pedindo à Santíssima Virgem que voltasse a aparecer. Todas as noites às sete horas, ela sai para o jardim. Na terceira noite, Nossa Senhora lhe apareceu pela segunda vez. Até 02 de março retornou outras seis vezes, durante as quais revelou: "Sou a Virgem dos Pobres", "Venho para adoçar o sofrimento de todos", "Esta fonte, eu reservo à todas as nações, para o alivio dos males ". Também pediu: "Reze Muito" e manifestou o desejo de que se construísse uma pequena capela. Na última aparição confirmou sua identidade: "Sou a Mãe do Salvador, a Mãe de Deus!".
Os pais de Mariete, se converteram, assim como muitas outras famílias da vila. O vigário da vila Banneux Notre Dame, convocou a população para a reza diária do rosário. O fluxo das romarias aumentou muito pois todos queriam tocar a água da fonte "a lama" para obter cura dos males do corpo e da alma. Muitos milagres foram alcançados e documentados, enquanto as autoridades religiosas estudavam as aparições. Em 1942a Igreja, através do Bispo de Liège autorizou o culto à Nossa Senhora de Banneux, a Virgem dos Pobres. E, em 1949, o mesmo Bispo reconheceu como verdadeiras as oito aparições da Virgem Maria à Mariete Beco. No dia 08 de agosto deste mesmo ano começou a construção do seu Santuário, no local da aparição,
Numerosas igrejas surgiram em diferentes partes do mundo dedicadas à invocação de Nossa Senhora dos Pobres. No Brasil, a primeira foi erguida no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em 1950. Em São Paulo, as Irmãs Vicentinas do bairro Butantã trouxeram a imagem desta devoção, em 1958, colocada para veneração na pequena capela que deu origem à atual paróquia da região.
|
Juliano Beco vivia na região conhecida como "la fange", isto é "a lama", um lugar úmido e pantanoso junto à pequena fonte de mesmo apelido. Juliano era um jovem metalúrgico, recém-casado com Luisa Wegimont. Homem honrado, trabalhador, dedicado ao lar mas que não dava importância à fé. Em 1933, Juliano estava desempregado, pai de sete filhos, mas não se preocupavam em lhes dar uma formação religiosa. A filha mais velha, Mariete, com doze anos e ainda não fizera a Primeira Eucaristia. Chegou a freqüentar as aulas de catecismo mas não se aplicou e foi reprovada.
No dia 15 de janeiro deste ano, Nossa Senhora apareceu para Mariete, que aguardava o retorno de seu irmão, junto à janela da cozinha, observando a neve que cobria toda a paisagem. Por volta das sete horas da noite, ela viu uma formosa Senhora, resplandecente de luz, flutuando sobre uma pequena nuvem, no jardim. A Senhora fez um sinal com a mão, convidando a menina a se aproximar. Mas impedida por sua mãe de sair, logo Nossa Senhora desapareceu.
Mariete passou a rezar muito, pedindo à Santíssima Virgem que voltasse a aparecer. Todas as noites às sete horas, ela sai para o jardim. Na terceira noite, Nossa Senhora lhe apareceu pela segunda vez. Até 02 de março retornou outras seis vezes, durante as quais revelou: "Sou a Virgem dos Pobres", "Venho para adoçar o sofrimento de todos", "Esta fonte, eu reservo à todas as nações, para o alivio dos males ". Também pediu: "Reze Muito" e manifestou o desejo de que se construísse uma pequena capela. Na última aparição confirmou sua identidade: "Sou a Mãe do Salvador, a Mãe de Deus!".
Os pais de Mariete, se converteram, assim como muitas outras famílias da vila. O vigário da vila Banneux Notre Dame, convocou a população para a reza diária do rosário. O fluxo das romarias aumentou muito pois todos queriam tocar a água da fonte "a lama" para obter cura dos males do corpo e da alma. Muitos milagres foram alcançados e documentados, enquanto as autoridades religiosas estudavam as aparições. Em 1942a Igreja, através do Bispo de Liège autorizou o culto à Nossa Senhora de Banneux, a Virgem dos Pobres. E, em 1949, o mesmo Bispo reconheceu como verdadeiras as oito aparições da Virgem Maria à Mariete Beco. No dia 08 de agosto deste mesmo ano começou a construção do seu Santuário, no local da aparição,
Numerosas igrejas surgiram em diferentes partes do mundo dedicadas à invocação de Nossa Senhora dos Pobres. No Brasil, a primeira foi erguida no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em 1950. Em São Paulo, as Irmãs Vicentinas do bairro Butantã trouxeram a imagem desta devoção, em 1958, colocada para veneração na pequena capela que deu origem à atual paróquia da região.